Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Sol nas Almas

Parte 10


Continuamos a apresentar o estudo do livro Sol nas Almas, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada originalmente pela Comunhão Espírita Cristã de Uberaba (MG).


Questões preliminares


A. Sobre a virtude da paciência, que advertência faz André Luiz?

Ele nos pede que nos precatemos contra a paciência de uso externo, a paciência que é exercitada em público, porque alguém está vendo. E lembra que paciência real, paciência firme, é aquela que sabe sofrer dignamente diante dos outros ou a sós consigo, na rua ou no lar, carregando o ouro da consideração humana ou a pedra das pequeninas humilhações da existência, auxiliando para o bem dos outros, em todas as situações. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

B. Quando o período da juventude terrestre é mais valioso para a própria pessoa?

É mais valioso esse período quanto menos vivido na indisciplina. Quem se aplica a servir desde os anos da juventude, muito antes da velhice é servido pela vitória na madureza. A expressão física da idade não exonera dos compromissos diante da vida eterna. Quem começa desde cedo o serviço do Cristo se sentirá, também mais cedo, na posse da Verdadeira Sublimação. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)

C. Podemos dizer que o período da mocidade é o mais propício às modificações da dívida cármica?

Sim. É exatamente assim que pensa André Luiz. Entretanto, lamentavelmente, segundo ele, há grande número de vidas humanas que se transviam da meta preestabelecida, no alvorecer da mocidade. Recomenda-nos ele, então, que jamais desprezemos as horas do dia, mesmo na seara verde dos próprios sonhos. Quem confunde espírito juvenil com irresponsabilidade cava o abismo da própria falência. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)


Texto para leitura


161. Paciência de uso externo – Indiscutivelmente, a paciência, qualquer que seja a expressão em que se manifeste, vem a ser atitude benéfica por assustar a explosão de males imprevisíveis. Em muitos casos, no entanto, apenas depois da desencarnação é que verificamos existir um tipo de paciência que, às vezes, ajuda ao próximo e que, por isso, não deixa de possuir o seu mérito, mas não nos favorece como julgamos. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

162. Falamos de uma espécie de meia-paciência que se exprime exclusivamente nos processos de luta e provação em que a pessoa se sabe observada e louvada por admiradores e amigos, com o risco de converter o valor moral em vaidade encoberta. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

163. Sem dúvida, que nos cabe resguardar a serenidade própria, à frente de quaisquer dificuldades, pequenas ou grandes, ocultas ou vistas, todavia convém acautelar-nos contra a meia-paciência, suscetível de se desdobrar, de instante para outro, na hipertrofia do amor-próprio, transfigurando dignidade pessoal em orgulho. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

164. Essa calma de metade somente aparece nas dores consideradas honrosas para a vítima. As criaturas ameaçadas por semelhante perigo sabem sempre tolerar com um sorriso bem posto o escárnio das inteligências reconhecidamente mal-intencionadas do ponto de vista público, porque isso lhes consolida a superioridade ante o senso comum, no entanto não aguentam, caladas, a alfinetada de um parente menos feliz. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

165. São capazes de doar cem mil reais a uma campanha de beneficência que congregue personalidades importantes, contudo não deixam de acompanhar com alguma repreensão a moeda que entregam à porta ao mendigo que imaginam em condições reprováveis. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

166. Perdem nobremente numa contenda no foro, onde observadores cultos lhes inspecionam os modos, mas irritam-se em família ao serem contraditadas em singelas opiniões. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

167. Testemunham extremada abnegação na residência de companheiros e recusam indignadas o servicinho da limpeza na própria casa. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

168. Precatemo-nos contra a paciência de uso externo. Paciência real, paciência firme, é aquela que sabe sofrer dignamente diante dos outros ou a sós consigo, na rua ou no lar, carregando o ouro da consideração humana ou a pedra das pequeninas humilhações da existência, auxiliando para o bem dos outros, em todas as situações, onde e como a Lei de Deus apontar e quiser. (Sol nas Almas: capítulo 18 – Paciência de uso externo.)

169. Mocidade – Prática do bem não estipula idade determinada. É mais valiosa a mocidade quanto menos vivida na indisciplina. Quem se aplica a servir, desde os anos da juventude, muito antes da velhice é servido pela vitória na madureza. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)

170. Se a juventude é início da ação, a maturidade é reação do tempo, revelando os resultados de nossa escolha. Só aproveita a juventude na Terra quem lhe desfruta as bênçãos procurando sazonar as próprias experiências. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)

171. As zonas purgatórias da Espiritualidade, se recebem diariamente inúmeros anciães, acolhem também vastas fileiras de novos habitantes que deixam o corpo humano em plena floração das energias corpóreas. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)

172. O período da juventude terrestre é o mais propício às modificações da dívida cármica. Entretanto, lamentavelmente, há grande número de vidas humanas que se transviam da meta preestabelecida, no alvorecer da mocidade. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)

173. Jamais desprezes as horas do dia, mesmo na seara verde dos próprios sonhos. Quem confunde espírito juvenil com irresponsabilidade cava o abismo da própria falência. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)

174. Sem prestigiar a tristeza ou o pessimismo, associa alegria e serenidade, entusiasmo e prudência. A base correta é a firmeza da construção. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)

175. A expressão física da idade não exonera dos compromissos diante da vida eterna. Quem começa desde cedo o serviço do Cristo se sentirá, também mais cedo, na posse da Verdadeira Sublimação. (Sol nas Almas: capítulo 19 – Mocidade.)  (Continua no próximo número.)
 


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita