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por Édo Mariani

 

Influência exercida pelos pais na educação dos filhos


Grande é a influência que os pais exercem na educação dos filhos, pois eles têm por missão a tarefa de colaborar para o progresso deles, educando-os, não apenas intelectualmente, mas, sobretudo, cuidando dos seus sentimentos.

Os filhos nascem totalmente carentes de proteção, sendo essa   a razão primordial por que a lei natural da vida outorgou aos pais a incumbência de ampará-los, provendo solução adequada para todas as suas necessidades.

Podemos afirmar, sem medo de errar, que a maternidade e a paternidade são uma tarefa missionária aceita pelos pais, e eles serão considerados culpados se descurarem do seu cumprimento.

Os pais são considerados pelos filhos como seus heróis, todo-poderosos; por isso, quando falham nos seus procedimentos, os filhos se sentem frustrados e, daí em diante, perdem a confiança neles e passarão a ter sérias dificuldades para confiarem em outras pessoas com as quais vierem a conviver. A mesma dificuldade acontece a eles mesmos, ou seja, em confiarem em suas próprias capacidades para a solução dos problemas.

Excetuando a infância, na qual o inconsciente se encontra em condições especiais, sob a hipnose da vida cerebral, todos os ciclos da vida humana são marcados pela contínua erupção da vida inconsciente.

A juventude é a retomada do patrimônio milenar do Espírito, sendo essa a razão por que acontece a rápida mudança da personalidade na fase da adolescência.

Todos somos filhos espirituais do mesmo Pai, e trazemos no nosso íntimo o sentimento dessa paternidade; e sempre que a família deixa de cultivar o conhecimento religioso, pela prática de uma religião, não o valorizando e transmitindo ao ambiente familiar, acontece o desligamento dos laços de confiança em Deus, causando a fuga da espiritualidade no lar. Daí, a eclosão do materialismo, penalizando a humanidade em virtude do apego ao conforto exercido pelas coisas da matéria, quando nasce, então, o sentimento do egoísmo e do orgulho, as duas chagas da humanidade, conforme nos ensinam os protetores espirituais.

Quando afirmamos que apenas a educação intelectual, embora louvável, não se faz suficiente para tornar o homem melhor, mais humano, estamos nos alicerçando na observação do que vem acontecendo no meio social na atualidade.

Aqueles que apenas receberam a educação intelectual cursando renomadas faculdades e mesmo os que vão além, aprimorando-se em curso de pós-graduação e doutorado, não se encontram preparados para se tornarem homens úteis à sociedade.

Vejamos o que acontece com os nossos dirigentes, na maioria detentores de tais predicados, mas que usam o seu saber visando apenas ao interesse próprio, egoisticamente, esquecidos do próximo que, conforme os ensinamentos de Jesus, são todos nossos irmãos.

O homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade na sua maior pureza. Isso é o que temos aprendido, sendo que para essa conquista é indispensável a educação intelectual e a do sentimento.

Amar e estudar, eis o caminho certo a ser seguido para a conquista da felicidade tão sonhada por todos.


 


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita