A
pandemia
e a
mudança
no
comportamento
dos pais
em casa
Este artigo
traz como o comportamento dos pais mudou após o
aparecimento da Covid-19. Ele vinha mudando lentamente
e, com o aparecimento dessa doença, acelerou os padrões
de vida da população mundial. De acordo com a escala
planetária apontada por Allan Kardec, muitas pessoas
começaram a interpretar que essa pandemia podia ser um
salto da Terra em direção ao mundo de regeneração.
Embora pareça alentador, deve-se refletir com muito mais
profundidade e atenção antes de se ter uma conclusão
exata e certeira.
Existe algo que diz que o mundo está se tornando um
lugar melhor? E por que a mudança de comportamento pode
afetar as ações das pessoas nesse momento delicado? Para
a primeira pergunta, a resposta é que se pode afirmar
que o mundo irá melhorar e, para a segunda pergunta, a
resposta é sim; o aumento de preocupações com os
familiares e amigos é bem alto, também é assim com a
própria saúde e como terminará esse tempo de terror.
Desde que o mundo é mundo existem catástrofes de enormes
proporções. A mais famosa que conhecemos foi o dilúvio
citado na Bíblia, que não temos comprovações
científicas. Outros foram devidamente comprovados como a
peste bubônica, a gripe espanhola, as Guerras Mundiais
que mataram muitas pessoas e que tornaram os
comportamentos totalmente alterados. Houve o uso de
armas biológicas que exterminaram vários povos nativos
das Américas há mais de 200 anos.
Outros exemplos aparecem ao longo da história. Vários
vírus foram introduzidos no Novo Mundo e ocorreram
muitos desencarnes de pessoas que não apresentavam
nenhum tipo de anticorpo para combatê-los. Posso dizer
que, com todos esses eventos, a Terra é ainda um mundo
de provas e expiações.
Tais eventos mudam a rotina da casa e da vida das
pessoas, o que não seria diferente na pandemia atual.
Ações que eram feitas sem nenhum tipo de preocupação,
hoje não são feitas, pois são consideradas de risco,
como ir ao shopping, a um restaurante ou até mesmo ao
cinema. O sentimento de medo e de angústia aumentou
absurdamente entre a população mundial após a introdução
desse novo vírus no mundo.
Como observado nesse artigo, muita coisa irá mudar após
a passagem desse vírus no mundo: a higiene da casa, das
pessoas, dos pais, a rotina... E o modo de ver a vida
será mais consciente e consolidado. Como já foi citado
aqui, o mundo já passou por várias calamidades e tudo
sempre irá depender das nossas ações. As mensagens que
chegam nos centros por meio dos médiuns são esperançosas
e acalentadoras. Mesmo assim, temos sempre que analisar
tudo antes de tomar como certeza absoluta.
Elas devem ser inspiradoras e fazer com que se revisem
nossos princípios, estimulando a reforma íntima de todos
para que possamos expulsar o sentimento de egoísmo que
nos assola todos os dias, segundo Kardec. Estamos
passando por uma transição planetária e esse sentimento
não pode estar contido no nosso Espírito. Devemos
melhorar nossas atitudes e ações para transformar
emoções de angústia e ódio em profundo amor ao próximo.
Por isso, precisamos cuidar dessas mudanças de humor, de
comportamento, para que não se fortaleçam os males
coletivos, como a fome, a miséria, a falta de higiene, a
falta de educação, a falta de igualdade, mas também
aprender a lidar com a segurança emocional e física.
Para nós, espiritas, essas mudanças de comportamento e
padrões servirão para construir um mundo melhor, agindo
concretamente para que possamos viver com uma qualidade
bem melhor do que a que vivíamos antes dessa pandemia. O
importante é trabalharmos juntos no bem para merecermos
viver momentos de pura felicidade.
Referência:
Camila Pires, publicada na Revista Fórum
(região de Santos e Baixada Santista) no dia 10 de
outubro de 2020 - eis
o link
Nota da Redação:
O texto acima foi contemplado no
concurso A Doutrina Explica – 2020-2021,
promovido pelo Jornal Brasília Espírita
(www.atualpa.org.br), com o objetivo de sensibilizar
para a leitura, o uso da biblioteca espírita e levar a
conhecer alguma metodologia de pesquisa para apoiar o
estudo doutrinário, além de incentivar os participantes
para o potencial de racionalização e explicação da
realidade social e espiritual pela Doutrina Espírita.