Muitos pedem e não recebem
Com a sabedoria que lhe é peculiar, Emmanuel está sempre
nos surpreendendo. Referindo-se a Thiago 4:3: “Pedi e
não recebeis, porque pedis mal (...)”, cita as rogativas
irrefletidas como as facilidades econômicas, as posições
de evidência ou as expressões de poder e autoridade. Em
outros casos, comenta, pedimos cessação das lutas
purificadoras, as providências descabidas, entre outros
pedidos que não levam em conta as necessidades que todos
trazemos. Em muitos casos, como comenta, se atendidos,
alguns pedidos deslocariam o equilíbrio.
É então que traz a referência de Thiago: “(...) muitos
pedem e não recebem, porque pedem mal (...)”. E
acrescenta que tais pedintes, por não serem atendidos,
partem para acusações e revoltas, abandonando inclusive
as preces, esquecendo-se de que o não atendimento é
misericórdia de Deus.
No último parágrafo, no entanto, ele conclui: Tais
anulações de pedidos não pensados “Impedem que os
pedintes vagabundos sejam criminosos, auxiliando-os a
preservar a paz de seu próprio futuro”. É que muitos
pedidos comprometem o futuro, já que nem sempre temos o
panorama completo. Não se assuste com o uso da
expressão pedintes vagabundos. A palavra
vagabundo significa aquele que perambula sem destino e
não tem o sentido pejorativo que normalmente utilizamos.
Estamos sempre aprendendo com Emmanuel. Reflitamos no
que pedimos. Podemos estar sendo incoerentes,
inconvenientes e, pior, comprometendo nosso futuro. A
lição em referência tem o título de Más rogativas e
está no livro Trilha de Luz (edição IDE).
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