A importância do
testemunho das
nossas
experiências de
vida em Cristo
“Em verdade, em
verdade te digo
que nós dizemos
o que sabemos e
testemunhamos o
que temos visto;
e não aceitais o
nosso
testemunho.” (João,
3:11)
O Divino Mestre,
em sua missão
terrena,
deixou-nos todos
os tipos de
testemunhos para
demonstrar aos
futuros
seguidores a
tarefa a ser
desenvolvida,
convocando-nos a
testemunhar
também as nossas
experiências de
vida das lições
aprendidas nas
diversas provas
e expiações,
mediante o
esforço próprio
e o serviço
edificante na
prática do bem,
do amor e da
caridade, tendo
os ensinamentos
e os exemplos do
Cristo como
roteiro de vida
para o acúmulo
de tesouros
celestiais na
bagagem
evolutiva a
caminho da
perfeição.
Jesus sofreu
todas as
injustiças e
todo o repúdio
dos homens, até
ser crucificado,
porque, assim, a
sua vida seria
um exemplo
luminoso da
doutrina que Ele
pregava, e todos
aqueles que se
tornassem
crentes nas suas
palavras e as
praticassem
teriam a vida
eterna.
Como seres
espirituais,
imortais e
morais que
somos, cada um
possui a sua
individualidade
e experiência de
vida, cujos
caráteres e
atributos morais
formam uma
personalidade
peculiar em
pluralidade de
existências,
distinguindo-o
de outras almas.
Os testemunhos
das experiências
de vida são
necessários para
a construção da
própria casa na
rocha,
fortalecendo a
fé, a confiança
e a certeza de
que devemos
caminhar com
Jesus, mantendo
o bom ânimo e a
perseverança,
cientes de que o
amparo do Alto
jamais nos
faltará.
A dor e o
sofrimento são
lições
necessárias para
educar a alma,
cujos
testemunhos
impulsionarão o
processo
evolutivo de
cada ser. Isso
porque: “As
enfermidades
originam-se de
diferentes
causas: ações
cometidas pelo
doente em
existências
anteriores,
relação com
processos
obsessivos e,
igualmente,
testemunhos que
fazem parte das
provações
previstas no
planejamento
reencarnatório
do Espírito.” (Estudo
Aprofundado da
Doutrina
Espírita, Livro
III, Módulo IV,
Roteiro 4)
O Espírito
Emmanuel, no
livro “Pão
nosso”, em
“Vejamos isso”,
no Capítulo 138,
na psicografia
de Francisco
Cândido Xavier,
ensina: “Quando
Jesus penetra o
coração de um
homem,
converte-o em
testemunho vivo
do bem e manda-o
a evangelizar os
seus irmãos com
a própria vida,
e quando um
homem alcança
Jesus, não se
detém, pura e
simplesmente, na
estação das
palavras
brilhantes, mas
vive de acordo
com o Mestre,
exemplificando o
trabalho e o
amor que
iluminam a vida,
a fim de que a
glória da cruz
se não faça vã”.
Quando temos os
ensinamentos e
exemplos de
Jesus como
roteiro de vida,
seguindo as suas
pegadas,
convertemo-nos
em testemunhas
vivas do bem, do
amor e da
caridade, sendo
constrangidos a
não mais parar
de trabalhar no
serviço
edificante como
instrumentos nas
mãos de Deus,
como no dizer de
Paulo: “Pois
o amor de Cristo
nos
constrange...” (Paulo
de Tarso; 2
Coríntios 5:
14).
Quando dominados
pelo amor do
Cristo, ele nos
constrange a
seguir as suas
pegadas e a
mudar as nossas
atitudes, os
nossos caminhos
e as nossas
vidas pela
verdade divina
que liberta a
alma na busca da
perfeição.
Quando coagidos
pelo amor do
Cristo, tendo
abrigo em seus
corações, as
claridades da
Palavra do
Mestre iluminam
e penetram com
profundidade as
almas
transformadas,
não havendo mais
lugar para o
antigo ser.
Cada ser precisa
testemunhar a
sua cruz, como
no dizer do
Cristo: “Quem
não toma a sua
cruz e não me
segue, não é
digno de mim.
Quem procura
conservar a sua
vida vai
perdê-la. E quem
perde a sua vida
por causa de mim
vai
encontrá-la.” (Mateus,
10: 38-39)
Nesse sentido,
Emmanuel, no
livro “Pão
nosso”, em
“Oferendas”,
Capítulo 139,
ensina: “...
o Cristo
forneceu
preciosa
resposta aos
seus tutelados
do mundo. Longe
de pleitear
quaisquer
prerrogativas,
não enviou
substitutos ao
Calvário ou
animais para
sacrifício nos
templos, e sim
abraçou, ele
mesmo, a cruz
pesada,
imolando-se em
favor das
criaturas e
dando a entender
que todos os
discípulos serão
compelidos ao
testemunho
próprio, no
altar da própria
vida.” Assim,
os discípulos de
Jesus são “compelidos
ao testemunho
próprio, no
altar da própria
vida”.
Para tanto,
Emmanuel, no
livro “Pão
nosso”, em “De
que modo?”, no
Capítulo 152,
orienta: “Os
aprendizes que
ingressaram nas
fileiras
evangélicas,
portanto, não
podem alegar
ignorância de
objetivo a fim
de esconderem as
próprias falhas.
Cada qual, no
lugar que lhe
compete, já
recebeu o
programa de
serviço que lhe
cabe executar,
cada dia. Se
fogem ao
trabalho e se
escapam ao
testemunho,
devem semelhante
anomalia à
própria vontade
paralítica.”
Por conseguinte,
os candidatos ao
esforço de
renovação com
Cristo serão
testados
continuamente,
convocados a dar
os testemunhos
de suas lições,
de seus
aprendizados e
de suas
fidelidades aos
princípios que
acataram como
regra de vida.
Por tudo isso,
Emmanuel, no
livro “Fonte
viva”, em
“Ouçamos”, na
psicografia de
Francisco
Cândido Xavier,
traz a seguinte
luz: “Por
onde formos,
Jesus, Mestre
silencioso, nos
chama ao
testemunho da
lição que
aprendemos. Nas
menores
experiências, no
trabalho ou no
lazer, no lar ou
na via pública,
eis que nos
convida ao
exercício
incessante do
bem. Nesse
sentido, o
discípulo do
Evangelho
encontra no
mundo o
santuário de sua
fé e na
humanidade a sua
própria família.
Assinalando,
pois, a norma
cristã, como
inspiração para
todas as lides
cotidianas,
ouçamos a
palavra do
Senhor em todos
os ângulos do
caminho,
procurando
segui-lo com
invariável
fidelidade, hoje
e sempre.”
Bibliografia:
BÍBLIA SAGRADA.
EMMANUEL
(Espírito);
psicografado por
Francisco
Cândido Xavier. Fonte
viva. 1ª
Edição.
Brasília/DF:
Federação
Espírita
Brasileira,
2020.
EMMANUEL
(Espírito);
(psicografado
por) Francisco
Cândido Xavier. Pão
Nosso. 1ª
Edição.
Brasília/DF:
Federação
Espírita
Brasileira,
2018.
MOURA, Marta
Antunes de
Oliveira. Estudo
aprofundado da
doutrina
espírita:
Ensinos e
parábolas de
Jesus – Parte
II. Orientações
espíritas e
sugestões
didático-pedagógicas
direcionadas ao
estudo do
aspecto
religioso do
Espiritismo. 1ª
Edição.
Brasília/DF:
Federação
Espírita
Brasileira,
2013.