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por José Reis Chaves

A egrégora, mesmo de crença errada, é válida


A egrégora é uma energia que se cria em torno de uma crença de milhões e até bilhões de pessoas, às vezes novas e até milenárias, criando uma força que faz lembrar as de forma pensamento, não importando se são verdadeiras ou não, mesmo porque o que é verdadeiro para uma religião, para outra pode ser falso.

Aliás, como se sabe, é muito comum uma religião discordar de crenças de outras religiões. Afinal, qual é a certa? Vejo nisso muito o afloramento do nosso ego inferior (o da carne mortal ou da persona) em oposição constante ao nosso Ego ou Eu Superior voltado sempre para as coisas do bem, de Deus e de nossa individualidade imortal, o Espírito ou a alma e que se encarna em todas as nossas reencarnações.

Um ensino importante do excelso Mestre (Mateus 5:24 e 25): Se você estiver no altar fazendo ofertas a Deus e se lembrar de que tem um problema com alguém, vá primeiro reconciliar-se com essa pessoa antes de voltar para oferecer a sua oferta a Deus. Isso quer dizer que, sem estar bem com todo mundo, a oferta a Deus não tem valor, mesmo porque Deus não precisa de oferta nenhuma, pois Deus é o máximo da perfeição e do bem e é, portanto, imutável. Na verdade, é a nós que as ofertas a Deus fazem bem.

Retomando o assunto da egrégora ou das energias válidas mesmo sobre as crenças erradas, reafirmo a importância delas. Por exemplo, o Sinal da Cruz, seja o Maior ou o Menor em que o Espírito Santo para uns, principalmente, para os cristãos das Igrejas Ortodoxas e os espíritas, é menos importante do que Jesus Cristo, o Filho de Deus, como já vimos em outros artigos, em que, ao pronunciar o nome do Espírito Santo no Sinal da Cruz, o benzedor das citadas Igrejas Ortodoxas toca com sua mão o lado esquerdo do seu peito, e o lado direito, quando cita o nome do Filho, dando a este mais importância do que ao Espírito Santo.

Quem está certo ou errado? Não importa, a egrégora das crenças e dos louvores a Deus, não é Deus que se engrandece, é você mesmo, pois Deus, como já dissemos, é imutável, ou seja, é sempre o mesmo de ontem, de hoje e de sempre!

De acordo com a Lei Divina Universal de Causa e Efeito, nós colhemos o que outro plantou para nós, mas se alguém orou para si mesmo, pedindo uma graça, ele, recebendo-a, colhe o que ele mesmo plantou (a prece), sendo, pois, “plantio” dele mesmo e não de outra pessoa, como é sempre de praxe de acordo com essa Lei Universal Divina de Causa e Efeito presente nas escrituras sagradas das grandes religiões do mundo.

E as energias das egrégoras das nossas crenças estão sempre presentes em nossas vidas de um jeito ou de outro!

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita