|
A egrégora, mesmo de crença errada, é
válida
A egrégora é uma energia que se cria em torno de uma
crença de milhões e até bilhões de pessoas, às vezes
novas e até milenárias, criando uma força que faz
lembrar as de forma pensamento, não importando se são
verdadeiras ou não, mesmo porque o que é verdadeiro para
uma religião, para outra pode ser falso.
Aliás, como se sabe, é muito comum uma religião
discordar de crenças de outras religiões. Afinal, qual é
a certa? Vejo nisso muito o afloramento do nosso ego
inferior (o da carne mortal ou da persona) em oposição
constante ao nosso Ego ou Eu Superior voltado sempre
para as coisas do bem, de Deus e de nossa
individualidade imortal, o Espírito ou a alma e que se
encarna em todas as nossas reencarnações.
Um ensino importante do excelso Mestre (Mateus 5:24 e
25): Se você estiver no altar fazendo ofertas a Deus e
se lembrar de que tem um problema com alguém, vá
primeiro reconciliar-se com essa pessoa antes de voltar
para oferecer a sua oferta a Deus. Isso quer dizer que,
sem estar bem com todo mundo, a oferta a Deus não tem
valor, mesmo porque Deus não precisa de oferta nenhuma,
pois Deus é o máximo da perfeição e do bem e é,
portanto, imutável. Na verdade, é a nós que as ofertas a
Deus fazem bem.
Retomando o assunto da egrégora ou das energias válidas
mesmo sobre as crenças erradas, reafirmo a importância
delas. Por exemplo, o Sinal da Cruz, seja o Maior ou o
Menor em que o Espírito Santo para uns, principalmente,
para os cristãos das Igrejas Ortodoxas e os espíritas, é
menos importante do que Jesus Cristo, o Filho de Deus,
como já vimos em outros artigos, em que, ao pronunciar o
nome do Espírito Santo no Sinal da Cruz, o benzedor das
citadas Igrejas Ortodoxas toca com sua mão o lado
esquerdo do seu peito, e o lado direito, quando cita o
nome do Filho, dando a este mais importância do que ao
Espírito Santo.
Quem está certo ou errado? Não importa, a egrégora das
crenças e dos louvores a Deus, não é Deus que se
engrandece, é você mesmo, pois Deus, como já dissemos, é
imutável, ou seja, é sempre o mesmo de ontem, de hoje e
de sempre!
De acordo com a Lei Divina Universal de Causa e Efeito,
nós colhemos o que outro plantou para nós, mas se alguém
orou para si mesmo, pedindo uma graça, ele, recebendo-a,
colhe o que ele mesmo plantou (a prece), sendo, pois,
“plantio” dele mesmo e não de outra pessoa, como é
sempre de praxe de acordo com essa Lei Universal Divina
de Causa e Efeito presente nas escrituras sagradas das
grandes religiões do mundo.
E as energias das egrégoras das nossas crenças estão
sempre presentes em nossas vidas de um jeito ou de
outro!
|