Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Infância implica
movimento


A brincadeira é o trabalho da infância
. Jean Piaget


Adiei o máximo o celular para minha filha mais nova. Reiterei com gosto as idas ao parque, as brincadeiras na pracinha, os domingos ao ar livre…

Por trabalhar envolvida (também) com educação, preocupei-me em não negligenciar o fato de que os primeiros anos de vida são muito importantes para o desenvolvimento de uma criança. No começo da vida, a linguagem, o sono, as habilidades cognitivas e sociais são prejudicados pela passividade da tela.

Brincar, pular corda, correr e se movimentar permitem, por sua vez, que a criança se desenvolva, vivenciando a sensação de sentir-se bem no próprio corpo, por meio da liberação de hormônios que também fortalecem o seu sistema imunológico.

Brincar é o ponto-chave da infância. Pôr-se em movimento e, por isso, pega-pega continua atual e relevante. Em casa, incentive essa brincadeira. Falta espaço no apartamento? Esconde pode ser então uma alternativa interessante.

Dia de chuva e frio? Brincar com massinha, construir algo, fazer sujeira e ver materiais diversos virando coisas interessantes. Brincadeiras “mão na massa” promovem a exploração sensorial, que é uma das principais formas de aprendizagem das crianças pequenas.

Sábado ensolarado? No quintal, dia bonito, é rico experimentar os irmãos a queimada, jogar bola ou ainda brincar de casinha…

Se você tem um filho pequeno o ideal é apostar no brincar, evitando as telas. No segundo setênio, mais velho, caberá a você, adulto responsável, impor limites para o uso do tablet, do celular, porque isso é essencial para o desenvolvimento saudável de qualquer criança… 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita