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A dra. Marlene Nobre perguntou a Chico Xavier sobre a
memória das plantas e citou um exemplo: - Um homem
molestou durante vários dias uma planta em teste, um
gerânio. Um outro
homem a regou e cuidou dela durante esses dias. Após
três dias de ausência, os
dois se apresentaram ante o gerânio e este mostrou medo
e tensão ante o primeiro, mas
se tranquilizou quando
da presença do segundo homem. As
plantas possuem compreensivelmente a memória em
construção, se nos é permitido
assim exprimirmos? Poderíamos então dizer que as
plantas, percebendo o mundo que as rodeia,
têm uma memória, uma linguagem própria e até mesmo
alguns rudimentos de
altruísmo?
Chico então respondeu que a memória em qualquer grau apresenta a parcela de
discernimento que haja conquistado. Em
graus e tons diversos, a espiritualidade se encontra em qualquer partícula de
vida. E,
sim, reconhecendo-se
que a palavra “rudimentos” está positivamente adequada à
indagação proposta.
Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino
Nobre.
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