O ódio gratuito às
pessoas boas sob a ótica espiritual
Este artigo tem como objetivo trazer uma reflexão a
propósito de como funciona o sistema mental e espiritual
do ódio gratuito às pessoas boas ou inocentes. Para
isso, foi utilizada uma metodologia exploratória,
permitindo uma interessante reflexão e maior
entendimento de um tema que parece inexplicável,
levando-nos a aprender sobre os conceitos de campo
vibracional e suas afinidades, frequência e até ética.
Segundo George Orwell (2009): “Num mundo de mentira,
dizer a verdade é um ato revolucionário." A delicada
realidade do nosso planeta nos leva a perceber que
atualmente não são necessários grandes esforços e feitos
para sermos considerados um homem bom. Tendo em vista as
barbáries a que assistimos mundo afora, entende-se que
aquele que se mantém minimamente em neutralidade pode
ser bem visto diante da sociedade.
Compreendendo isso, analisa-se que em verdade a questão
a ser discutida engloba também, além de um conceito
cultural/social, os mistérios espirituais que envolvem
as relações humanas.
Tendo em vista esses conceitos, iremos discutir mais
adiante qual a relação disso com a interação de campos
energéticos, o ato de tocar as sombras psicológicas do
outro e o processo de sabotagem,
revelando uma batalha entre o bem e o mal.
Explorando as causas do problema
Toda pessoa emite um campo energético que carrega sua
vibração, resultado de seus pensamentos, sentimentos,
intenções e estado de consciência. Uma pessoa "boa"
vibra mais alto por causa de qualidades como: Amor
incondicional, Paz interior e Honestidade. Esse campo é
coerente e expansivo, influenciando ambientes e pessoas
ao redor, mesmo sem palavras. Quando outra pessoa (que
tem má índole) entra em contato com esse campo mais
elevado, o que acontece depende do nível de
compatibilidade vibracional, informação explorada por
Emmanuel e outros espíritos amigos dentro do conceito de
almas afins.
Se a pessoa também está em alta vibração, ocorre
ressonância: afinidade, empatia, atração. Se está em
vibração densa (medo, ego, orgulho, trauma não
resolvido), o campo da pessoa boa age como um espelho
energético, ativando zonas de sombra (tudo que nos é
prejudicial, mas escondemos e negamos a nós mesmos). É
nesse momento que se inicia o processo do ódio
aparentemente sem motivos.
Convenhamos que tocar nas sombras é doloroso, traz
resistência e revolta ao tentar sair de uma zona de
conforto onde se manteve há anos sem ser incomodado. Em
verdade esse tipo de pessoa acaba sendo ladrão
energético quando ataca o outro (com inimizade, inveja
etc.), sugando a vítima de diversas formas, a qual, caso
não esteja bem protegida, poderá sofrer bastante sem ao
menos ser tocada.
A energia, sendo superior, "acende a luz" sobre o que
está desalinhado no outro: sentimentos como desgosto,
insegurança ou ressentimento vêm à tona. A pessoa não
entende racionalmente o desconforto, mas sente um
incômodo profundo com a presença do próximo. Quando se
diz que “o santo não bateu”, o que está ocorrendo é que
o espírito sabe a composição do outro ser e o histórico
com aquela alma, bem antes do corpo compreender, podendo
chegar a um caso de vidas passadas por exemplo.
O poder da mentalização
Com pensamentos e intenções de prejudicar, ondas são
enviadas a vítima e podem ser destrutivas; cada
mentalização é uma ressonância de frequências densas. A
pessoa rejeita a outra não por quem ela é, mas pelo que
ela representa energeticamente: um desafio ao seu ego,
um espelho para suas feridas e uma vibração que ela
ainda não consegue sustentar. Esse tipo de rejeição é
muitas vezes irracional e emocionalmente carregado.
A nível sutil, as pessoas escolhem com quem se alinham.
Quando a diferença vibracional é muito grande, ocorre
naturalmente: afastamento energético (distanciamento
espontâneo) ou conflito e sabotagem (quando o ego tenta
“quebrar” a vibração elevada do outro), pois a luz
incomoda quem vive nas sombras, não porque ela ataca,
mas porque revela, provando que o espírito tudo sabe.
Esse evento pode estender-se também a ataques
espirituais dos seres que acompanham aquele que pratica
a fofoca e a inveja por exemplo, isso porque quando nos
relacionamos com alguém participamos de tamanha
interação de campos que corremos o risco de contrair
problemas e atrair espíritos, também se aplicando no bom
sentido.
Quando duas ou mais pessoas (independentes de serem boas
ou nãos) se reúnem para falar mal de alguém, ocorre uma
união de baixas frequências vibracionais, essa união
gera um campo energético coletivo, que se fortalece à
medida que o foco no outro aumenta. Esse campo funciona
como uma egrégora negativa, uma forma-pensamento
coletiva que adquire força própria.
A importância da proteção espiritual
Isso cria uma conexão energética entre os participantes
e a pessoa que está sendo comentada, mesmo a distância.
A energia é direcionada à pessoa que está sendo alvo da
fala, como um feixe de intenção negativa inconsciente,
semelhante a um ataque psíquico sutil, como ondas
vibracionais que atravessam o campo quântico e vão até o
campo áurico da vítima.
Se a vítima tem um campo forte (autoestima sólida,
presença, práticas de proteção energética), essas
energias são repelidas ou transmutadas em energias
qualificadas com mais facilidade. Se está fragilizada
(baixa autoestima, medo, tristeza, desânimo), o campo
está mais poroso, e a energia densa penetra com mais
facilidade, pois ela se conecta onde há ressonância. Se
a vítima carrega crenças negativas, os fluidos encontram
eco interno e se manifesta como: Angústia súbita, falta
de foco, sensação de peso ou cansaço inexplicável,
tristeza ou crise de ansiedade e dores físicas sutis (principalmente
no chakra plexo solar ou peito).
Considerações finais
Diante de tudo o que foi exposto, torna-se evidente que
essa batalha entre os polos positivo e negativo não se
dá apenas no plano material, mas principalmente nos
campos sutis da energia e da consciência, mostrando que
a convivência humana, à luz da espiritualidade,
mostra-se como um terreno fértil para o
autoconhecimento, em que o outro age como um espelho,
refletindo nossas virtudes, mas também nossas feridas.
Referências:
EMMANUEL. Obras diversas psicografadas
por Francisco Cândido Xavier. Diversas edições. FEB
– Federação Espírita Brasileira.
ORWELL, George. 1984. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.
CALDERON, Saulo. Vídeos sobre
experiências fora do corpo e espiritualidade. Canal
Saulo Calderon, 2006–2025.
Flavio DSilva, fundador do Projeto Social
Centelha Solidária, reside em Salvador, Bahia.
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