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Natural de Votuporanga (SP) e residente em
Barretos (SP), Cassia Christina de Oliveira
Bampa (foto) é formada em Contabilidade.
Profissionalmente aposentada, participa da Casa
Assistencial Espírita Nosso Lar, na cidade de
seu domicílio, na qual coordena projetos
realizados pela instituição. Dedica-se também,
ativamente, ao estímulo da evangelização
infantil em projetos, encontros, vídeos, não só
na cidade, mas regionalmente, por meio do órgão
regional de unificação.
A seguir, a entrevista que ela gentilmente nos
concedeu.
Como se tornou espírita?
Tornei-me espírita aos 6 anos de idade, quando
meu pai estava passando por um processo
obsessivo e foi convidado a participar do Centro
Espírita Emmanuel, em Votuporanga (SP).
De onde lhe veio o interesse pela evangelização?
Fui convidada a dar aula de Evangelização em
outubro de 1987. E senti um grande chamado em
meu coração. Não tinha experiência nenhuma em
dar aula, mas como dizia uma grande amiga
querida: você já sabe dar aula. No
primeiro dia não dormi direito e levei em uma
caixa lápis de cor, em outra lápis preto e
borracha e folha em branco... Foi maravilhoso.
Nos últimos anos você se destacou pelo trabalho
perseverante de estímulo aos encontros que
reciclem ou formem novos evangelizadores.
Comente sobre isso.
Eu sinto em meu coração um compromisso muito
grande que eu fiz no Plano Espiritual e tenho a
obrigação e o dever de me envolver cada vez mais
com o movimento de Evangelização para que todas
nós possamos apresentar Jesus às nossas
crianças.
Atualmente, com quantos grupos e cidades você
mantém intercâmbio mais direto nessa direção?
São 8 grupos e 8 cidades que fazem parte da
nossa Regional de Ribeirão Preto (SP).
Como considera que anda nosso movimento no
trabalho de evangelização infantil?
Está muito fortalecido! A FEB está desde 2012
auxiliando com material rico em Doutrina. A
Regional Estadual de São Paulo está nos
auxiliando com um material belíssimo em Vídeos,
Reuniões e Encontros.
Quais os resultados mais positivos que você
percebe como fruto desses eventos?
O fortalecimento da nossa USE DIJ Regional com
um Projeto que se chama ACOLHER, que nos
permite visitar cada cidade. São 8 USEs com uma
Equipe de Coordenadores em 3 cidades: Ribeirão
Preto/Matão/Bebedouro. Os coordenadores que
estão participando estão dando a sua
contribuição com um belo material. Matão foi a
primeira cidade visitada e agora estamos
chegando à quarta cidade.
Quais as maiores dificuldades que você percebe
no trabalho de evangelização?
A maior dificuldade é achar pessoas com o Comprometimento
com Evangelização...
Com base em sua experiência, o que gostaria de
sugerir para instituições e tarefeiros ligados à
evangelização da infância?
Que os dirigentes possam se envolver com o
movimento de Evangelização. Vamos envelhecer,
como processo natural da vida. Quem serão os
futuros trabalhadores em nossas instituições? A
Evangelização é para esse movimento também
trazer almas novas para a tarefa.
O que lhe foi mais marcante nestes anos todos?
Foi quando fizemos uma viagem para Goiânia e
fomos em uma Van com 10 pessoas...
Presenciar a Evangelização de Bebês, com
Cintia Vieira, da FEEGO, durante o Encontro
Anual Cairbar Schutel (edição de 2013), em
Matão-SP, foi um Divisor de Águas na
minha vida...
Alguma recordação emocionante?
Tenho várias recordações... Já participei de
muitos Encontros... sinto-me uma Criança
Grande em Estado de Aprendizagem. Mas
considero também que o 1° ACOLHER me
marcou muito na profundidade espiritual, porque
ali estava presente a Equipe de Leopoldo Machado
acompanhando este trabalho belíssimo de
Evangelização.
Suas palavras finais.
Evangelizar é estado constante com a presença
divina de Nosso Senhor Jesus Cristo... Todos os
Evangelizadores são trabalhadores do Cristo! (o
amigo Walteno, de São Paulo, sempre nos diz: eu
sei que somos). O olhar de cada criança, o
sorriso, a sua mudança, faz com que o nosso
coração de encha de Luz.

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