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Por que não chorar? Jesus chorou!
Na dinâmica da vida as lágrimas do choro podem persistir
durante uma noite inteira, mas ao amanhecer surge a
alegria. Há pesquisas que indicam que a função evolutiva
do choro é criar empatia entre as pessoas e incentivar a
ajuda em situações de carência.
De fato, a colaboração histórica entre os indivíduos foi
e ainda é crucial para a sobrevivência da humanidade.
É reconhecido que o ato de chorar desencadeia a
liberação de hormônios e neurotransmissores que auxiliam
no alívio da tristeza e da dor.
Profissionais da área afirmam que reprimir o choro
significa sufocar certas emoções, o que dificulta seu
enfrentamento.
Por essa razão, médicos e psicólogos aconselham a
expressão das lágrimas como uma forma de liberar os
sentimentos.
Chorar volta e meia permite o acesso às emoções mais
profundas. É um momento em que a dor não pode ser
contida e precisa ser exteriorizada, mesmo que isso
ocorra em solidão.
As lágrimas funcionam como uma resposta natural do corpo
para liberar a tensão e ajudar a restaurar a
estabilidade emocional.
Chorar alivia o sofrimento e pode nos levar a
experiências mais profundas, especialmente quando
atribuímos significado às lágrimas e à dor que estamos
sentindo no momento.
Entretanto, é imprescindível fazer alguns alertas!
O choro pode representar um breve momento de melancolia,
mas também pode indicar um transtorno psicológico
depressivo.
A tristeza é uma emoção passageira e comum, uma resposta
psicológica a situações específicas. Por outro lado, a
depressão não é uma experiência mais arrastada.
Indivíduos que sofrem de depressão enfrentam um estado
emocional persistente, atormentados por uma ansiedade
mental duradoura.
Refletindo sobre o chorar, percebemos que essa expressão
foi extremamente significativa em Jesus.
O evangelista documentou que, diante de Lázaro "já
falecido", o Cristo se emocionou e chorou.
O Magno Galileu também demonstrou sua tristeza pela
falta de entendimento das pessoas, enquanto estava
sentado nas grandes raízes de uma árvore no quintal da
casa de Pedro. Jesus também derramou lágrimas no
Getsêmani, quando se encontrava a sós.
Dentro da perspectiva espírita o choro deve ser visto
como uma forma natural de expressão dos sentimentos,
tanto físicos quanto espirituais. É uma forma de liberar
energias acumuladas e de exteriorizar emoções, como
tristeza, alegria, compaixão ou remorso.
Em alguns casos, o choro pode ser parte de um processo
de “cura interior”, onde a pessoa libera traumas, mágoas
ou padrões de pensamento negativos.
As lágrimas podem ser um indicativo de que a pessoa está
se libertando de cargas emocionais e espirituais.
Em circunstâncias de contato com o mundo espiritual, o
choro pode ser uma manifestação da sensibilidade
mediúnica.
A pessoa pode chorar ao receber mensagens de espíritos,
ao sentir a energia de um ambiente espiritual ou ao
vivenciar experiências espirituais intensas.
O choro também pode ser um momento de busca por consolo
e esperança. Ao se permitir chorar, a pessoa pode
encontrar alívio para suas dores e fortalecer sua fé na
vida após a morte e na continuidade da jornada
espiritual.
O choro, dentro da visão espírita, não deve ser visto
como algo necessariamente negativo.
É uma manifestação natural dos sentimentos, que pode ser
parte de um processo de cura, de desenvolvimento
mediúnico ou de busca por conforto espiritual.
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