A escala
espírita é,
de certo
modo, a
chave da
ciência
espírita
1. Há
diferentes
ordens de
Espíritos,
de
conformidade
com o grau
de perfeição
que hajam
alcançado.
Como não
existem
linhas de
demarcação
definidas
entre essas
ordens, seu
número é
ilimitado.
Considerando,
no entanto,
as
características
gerais dos
Espíritos,
podemos
classificá-los
em três
ordens
principais:
-
1a
Ordem –
Espíritos
Puros:
os que
já
chegaram
à
perfeição.
-
2a
Ordem –
Bons
Espíritos:
os seres
em que o
desejo
do bem é
predominante.
-
3a
Ordem –
Espíritos
Imperfeitos:
aqueles
em que
predominam
a
ignorância,
o desejo
do mal e
todas as
paixões
más, que
lhes
retardam
o
progresso.
2. Esta
classificação
pode
desdobrar-se
em nuanças
que variam
ao infinito.
Mas existem
caracteres
bem
definidos
que permitem
agrupar os
Espíritos de
acordo com
suas
tendências e
aptidões,
constituindo-se
numa escala
ou num
quadro que,
no dizer de
Kardec, “é,
de certo
modo, a
chave da
ciência
espírita,
porquanto só
ele pode
explicar as
anomalias
que as
comunicações
apresentam”.
3. Com base
nessas
considerações,
o
Codificador
do
Espiritismo
subdividiu
as ordens
acima
mencionadas
em dez
classes,
como adiante
veremos.
Os Espíritos
Imperfeitos
não
compreendem
a Deus
4. A 3a
Ordem
(Espíritos
Imperfeitos)
apresenta
como
caracteres
gerais o
predomínio
da matéria
sobre o
Espírito, a
propensão
para o mal,
a intuição
mas não
compreensão
de Deus.
Subdivide-se
a 3a
Ordem em
cinco
classes
principais:
10a
Classe –
Espíritos
Impuros: em
que o mal é
o objeto de
suas
preocupações,
a linguagem
é grosseira
e muito
baixas as
suas
inclinações.
9a
Classe –
Espíritos
Levianos:
seres
ignorantes e
inconseqüentes,
mais
maliciosos
que maus,
cuja
linguagem é
alegre,
irônica e
superficial.
8a
Classe –
Espíritos
Pseudo-sábios:
que possuem
algum
conhecimento,
mas que
julgam saber
mais do que
sabem, com
linguagem de
caráter
sério e que,
todavia,
mistura
verdades com
suas
próprias
paixões e
preconceitos.
7a
Classe –
Espíritos
Neutros:
seres
apegados às
coisas do
mundo que
não são
suficientemente
bons para
praticarem o
bem, nem
maus o
bastante
para fazerem
o mal.
6a
Classe –
Espíritos
Batedores ou
Perturbadores:
seres cuja
presença se
manifesta
por efeitos
sensíveis e
físicos,
como
pancadas e
deslocamento
de corpos
sólidos; são
agentes dos
elementos do
globo e
deles se
servem os
Espíritos
Superiores
para
produzirem
fenômenos
dessa
natureza.
Os Bons
Espíritos
têm como
característica
o desejo do
bem
5. A
2a
Ordem (Bons
Espíritos)
tem como
característica
o predomínio
do Espírito
sobre a
matéria, o
desejo do
bem e a
compreensão
de Deus.
Contudo, os
Espíritos
que a formam
têm ainda de
passar por
provas. Uns
possuem a
ciência,
outros a
bondade e a
sabedoria;
os mais
adiantados
juntam ao
seu saber as
qualidades
morais. A 2a
Ordem
subdivide-se
em quatro
classes
principais:
5a
Classe –
Espíritos
Benévolos:
em que a
bondade é a
qualidade
dominante.
4a
Classe –
Espíritos
Sábios: que
têm mais
aptidão para
as questões
científicas
do que para
as morais.
3a
Classe –
Espíritos
Prudentes ou
de
Sabedoria:
que
apresentam
elevadas
qualidades
morais e
capacidade
intelectual
que lhes
permite
analisar com
precisão os
homens e as
coisas.
2a
Classe –
Espíritos
Superiores:
que reúnem a
ciência, a
sabedoria e
a bondade, e
buscam
comunicar-se
com os que
aspiram à
verdade. Os
Espíritos
Superiores
encarnam-se
na Terra
apenas em
missão de
progresso e
caracterizam
o tipo de
perfeição a
que podemos
aspirar
neste mundo.
6. A 1a
Ordem
(Espíritos
Puros)
apresenta
como
caracteres
gerais não
estar
sujeita a
nenhuma
influência
da matéria e
revelar
superioridade
intelectual
e moral
absoluta com
relação aos
Espíritos
das outras
ordens. Uma
única classe
a compõe:
1a
Classe ou
classe única
– Espíritos
Puros: seres
que já
percorreram
todos os
graus da
escala e,
desse modo,
se
despojaram
de todas as
impurezas da
matéria.
Tendo
alcançado a
soma de
perfeição de
que é
suscetível a
criatura
humana, não
têm mais que
sofrer
provas ou
expiações.
7. Não
estando mais
sujeitos à
reencarnação
em corpos
perecíveis,
os Espíritos
Puros gozam
de
inalterável
felicidade
porque não
se acham
submetidos
às
necessidades
e às
vicissitudes
da vida
material.