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Ano 2 - N° 80 - 2 de Novembro de 2008

 

A ambição, a ganância e a crise que vem abalando o mundo

 
Há uma diferença nítida no significado dos vocábulos ambição e ganância.

O dicionário Aurélio define do seguinte modo as palavras citadas:

Ambição - S. f.: 1. Desejo veemente de alcançar aquilo que valoriza os bens materiais ou o amor-próprio (poder, glória, riqueza, posição social, etc.). 2. Desejo ardente de alcançar um objetivo de ordem superior; aspiração, anelo. 3. Aspiração relativamente ao futuro. 4. Desejo intenso.

Ganância - S. f.:  1. Ambição de ganho.  2. Ganho ilícito; usura. 3. P. ext.  Ambição desmedida.

O assunto vem a propósito da crise econômica que tem abalado a sociedade terrena nas últimas semanas e espalhado o temor de uma recessão generalizada que sempre acaba, em última análise, a afetar as pessoas mais pobres.

Vários analistas daqui e do exterior têm associado a origem da crise à ganância de executivos dos grandes bancos e das pessoas em geral que viram na especulação a possibilidade de enriquecerem. A ganância estimulou investimentos sem as garantias devidas, o que levou à insolvência ou a perdas gigantescas bancos e empresas nos vários continentes da Terra.

Na análise dos especialistas procurou-se, corretamente, distinguir ganância de ambição,

Ora, a aspiração de uma vida melhor, a busca do bem-estar, o desejo de progredir nada têm de mau. A Doutrina Espírita, por exemplo, considera-o normal, algo inerente ao ser humano e que acarreta, por conseqüência, o progresso material da sociedade.

A ambição é, na opinião de vários economistas, o motor que move a sociedade capitalista e, nesse sentido, nenhum reparo se pode fazer a ela, lembrando apenas que o homem não é, em verdade, proprietário de nada, mas tão-somente usufrutuário de bens que um dia terá de restituir, quando do seu retorno à verdadeira vida, ocasião em que carregará consigo apenas o conhecimento adquirido, as virtudes conquistadas e nada mais.

Diferente dela é a ganância, cuja melhor definição, à vista da lição contida no Aurélio, é mesmo ambição desmedida, ou seja, ambição sem limite, ambição que não hesita em usar todo e qualquer meio para se obter uma vantagem.

Não foi, pois, sem razão que a Igreja listou a cupidez – a ambição desmedida por riquezas – como um dos sete pecados capitais.

Quando o homem entender o significado da vida e o objetivo real de nossa passagem pela experiência corpórea, é evidente que situações como essa não mais existirão. Claro que estamos distantes disso, dada a inferioridade geral que caracteriza o planeta. Mas, com certeza, esse dia chegará e as pessoas compreenderão, então, que a busca do bem-estar deve ser algo natural que não prejudique a ninguém e seja a conseqüência direta do nosso trabalho.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita