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Editorial Inglês Espanhol    

Ano 3 - N° 118 – 2 de Agosto de 2009

 


O milagre que salvou
a Inglaterra


Em um artigo sobre a Batalha da Inglaterra, George Patton afirma que somente um milagre salvaria a Inglaterra, que, diante de uma Europa quase inteiramente dominada, era o único país a resistir sozinho à poderosa máquina de guerra alemã.

Quando a Batalha se iniciou, os britânicos contavam com apenas 347 caças monopostos Hawker Hurricane, 199 Supermarine Spitfire, 69 caças noturnos Bristol Blenheim e 25 Boulton Paul Defiant, metade dos quais estava dispersa pelos aeródromos do sul da ilha.  A Luftwaffe dispunha de 2.800 aviões, entre os quais se contavam 1.300 bombardeiros Heinkel He-111, Junkers Ju 88A e Dornier Do-17; 280 bombardeiros de mergulho Junkers Ju-87 Stukas, 790 caças; Messerschmitt Bf-109, 260 caças pesados Messerschmitt Bf-110 e 170 aviões de reconhecimento de vários tipos.

Os pilotos alemães, altamente motivados pelas sucessivas vitórias, aguardavam a ordem para destruir a RAF – a força aérea inglesa. A tática alemã era, diz Patton, correta: destruir primeiro a RAF para após iniciar a Operação Leão Marinho, com a invasão e a conquista da Inglaterra. Hitler sabia, então, que sem a derrota da RAF a Operação estaria fadada ao fracasso.

Operando com pequenos grupos e com alvos escolhidos, pontes, quartéis, aeródromos e indústrias, a Luftwaffe iniciou a campanha. Diante de tal quadro, o Marechal-do-Ar Sir Hugh Dowding ansiava por um milagre, um milagre que, de fato, no dia 24 de agosto de 1940 aconteceu, embora, como todos sabemos, milagres não existam.

O que ocorreu, em verdade, foi um erro – um erro fatal, nas palavras de Patton. Em face de uma retaliação determinada por Winston Churchill, que ordenou o bombardeio de Berlim, Hitler decidiu mudar de tática e, em vez de atacar as pontes, os aeródromos e as indústrias, os alemães passaram a bombardear Londres, com o que os aeródromos, as estações de radar e as indústrias puderam ser recuperados, permitindo desse modo o aumento da produção de aviões e o treinamento de novos pilotos.

O resultado todos sabemos: a Batalha da Inglaterra foi vencida pelos ingleses, fato que levou Winston Churchill, após a confirmação da derrota alemã nos céus da Inglaterra, a proferir a celebre frase: “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”.

*

Tudo o que dissemos linhas acima objetivou tão-somente recordar o valor daquele que se notabilizou pela grande vitória, o Marechal-do-Ar Sir Hugh Dowding, considerado o Espírita número 1 da Inglaterra, que solicitou, em 30/7/1952, ao Parlamento inglês o reconhecimento do Espiritismo como religião naquele país.

Espírita e estudioso dos fenômenos mediúnicos, sabe-se que o Marechal Dowding, a fim de verificar os pontos fracos das operações, dialogava com os aviadores mortos nos combates, nas sessões que realizava, em que uma das médiuns era sua própria esposa, Estelle Roberts, desencarnada em 1971. Seu prestigio após a excepcional vitória forneceu-lhe as credenciais para que sua petição fosse aceita pelo Parlamento inglês, um fato que, meio século depois, só podemos aplaudir.

 

Sobre a Batalha da Inglaterra, veja http://www.clubedosgenerais.org/portal/modules.php?name=Conteudo&pid=276.

Sobre Dowding e o Espiritismo, veja http://jomalvarenga.sites.uol.com.br/julho2005/acont9.htm
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita