completos?
Ivone Maria Molinaro
Ghiggino e
Aloísio Ghiggino.
O Consolador:
Onde vocês
nasceram?
Nascemos ambos
na cidade do Rio
de Janeiro.
O Consolador:
Onde moram
atualmente?
Ivone:
Na mesma cidade,
mas já moramos
em vários outros
locais, devido à
profissão de meu
pai (oficial do
Exército
Brasileiro) e à
de Aloísio
(oficial da
Marinha
Brasileira).
O Consolador:
Qual sua
formação
escolar?
Ivone:
Professora de
língua e
literatura
neolatinas.
Aloísio:
Oficial da
Marinha.
O Consolador:
Que cargos ou
funções vocês já
exerceram no
Movimento
Espírita?
Ivone:
Vários, nos
vários locais
onde moramos,
inclusive
coordenando o
Serviço de Apoio
às Casas
Espíritas,
ligado à Área de
Unificação do
Conselho
Espírita do
Estado do Rio de
Janeiro (CEERJ),
que é o órgão
federativo de
nosso estado.
Aloísio:
Presidente do 5°
Conselho
Espírita de
Unificação (30
Instituições
Espíritas
situadas na Zona
Sul do Rio de
Janeiro),
diretor da Área
de Unificação do
Conselho
Espírita do
Estado do Rio de
Janeiro (CEERJ);
Conselheiro da
Fundação Cristã
Espírita
Cultural Paulo
de Tarso,
gestora da Rádio
Rio de Janeiro,
e membro do
Conselho Fiscal
do “Lar de
Tereza”,
Instituição
Espírita Cristã
de Estudo e
Caridade.
O Consolador:
Atualmente qual
é a atividade
que vocês estão
desenvolvendo?
Ivone:
Atualmente estou
coordenando os
estudos do Livro
dos Médiuns e da
Gênese, no
Centro Espírita
Lar de Tereza,
em Copacabana,
onde moramos.
Coordeno também
a Área de
Educação do 5º
Conselho de
Unificação do
CEERJ. Participo
de programas na
Rádio Rio de
Janeiro. Além
disso, faço
muitos
seminários,
palestras e
estudos em
vários centos
espíritas, aqui
e em várias
cidades e
países.
Aloísio:
Expositor
espírita;
coordenador de
Grupos de
Integração do
ESDE no “Lar de
Tereza”; membro
da Comissão
Diretora do
CEERJ e
participante de
programas
espíritas da
Rádio Rio de
Janeiro.
O Consolador:
Quando vocês
tiveram o
primeiro contato
com o
Espiritismo?
Ivone:
Ainda pequena (6
anos), quando
fomos morar em
Juiz de Fora
(estado de Minas
Gerais) devido à
profissão de meu
pai, que era
oficial do
Exército. E lá
meus pais se
tornaram
espíritas,
inclusive
ficaram amigos
de Chico Xavier.
Aloísio:
Nascido em
família
católica, meu
primeiro contato
com o
Espiritismo foi
através de minha
então namorada
(com quem sou
casado há quase
44 anos), que
era de família
espírita.
O Consolador:
Algum fato ou
circunstância
especial
propiciou esse
contato?
Ivone:
Não. Foi tudo
naturalmente.
Aloísio:
O tempo. Tudo
ocorreu
naturalmente.
O Consolador:
Dos três
aspectos do
Espiritismo -
ciência,
filosofia,
religião - qual
o que mais os
atrai?
Ivone:
Os três, pois
estão
intimamente
interligados.
Aloísio:
Não consigo
optar por
qualquer um sem
os demais.
Porém, por minha
formação, tenho
a tendência de
optar pelo
raciocínio
lógico, que pode
ser interpretado
como o
científico.
O Consolador:
Que autores
espíritas mais
lhes agradam?
Ivone:
Além das obras
da Codificação e
as que vêm
através de Chico
e Divaldo, gosto
muito das
escritas por
Yvonne A.
Pereira. Também
aprecio as
escritas por
Hermínio Miranda
e Jorge Andréa.
Aloísio:
Citando os
médiuns e
autores
encarnados:
Chico Xavier,
Divaldo Franco e
Jorge Andréa.
O Consolador:
Podem citar um
livro espírita
em especial que
tenham lido e
que tenha sido
inesquecível?
Ivone:
Sem dúvida, O
Livro dos
Espíritos.
Aloísio:
Toda a
Codificação, mas
a obra que mais
me toca é o
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
cujo estudo tive
a alegria de
coordenar por
cerca de sete
anos, no Lar de
Tereza.
O Consolador: Se
tivessem de
passar alguns
anos num lugar
remoto, com
acesso restrito
à atividade
espírita, que
livros
pertinentes à
doutrina vocês
levariam?
Ivone:
Se possível,
levaria as obras
da Codificação
Espírita, as de
André Luiz,
Emmanuel,
Bezerra de
Menezes,
Humberto de
Campos, Neio
Lúcio e também
as de Manoel
Philomeno de
Miranda e de
Joanna de
Ângelis.
Aloísio:
As obras da
Codificação
kardequiana, por
seu conteúdo
inesgotável,
redescoberto a
cada releitura.
O Consolador:
Quando vocês
começaram a
fazer exposições
públicas no
exterior e como
isso aconteceu?
Há cerca de 12
anos. Um grande
amigo, professor
César Reis,
sabendo que
iríamos a
Portugal, avisou
os companheiros
espíritas de lá,
que se
comunicaram
conosco e
organizaram
extensa agenda,
desde o Algarve
até o norte, em
Viana do
Castelo. Desde
aí os convites
se sucederam
rapidamente.
O Consolador:
Como é feita a
escolha dos
temas a serem
expostos?
Preferimos
sempre que os
temas sejam
escolhidos pelos
grupos locais, a
fim de
atendermos
exatamente às
suas
necessidades. Às
vezes, enviamos
várias
sugestões, caso
nos peçam.
O Consolador:
Este trabalho de
vocês, fora do
país, é como um
compromisso
assumido pelos
dois com a
espiritualidade?
Se é compromisso
assumido
anteriormente,
não sabemos.
Porém nós o
realizamos com
muita alegria e
atenção, para
executarmos o
melhor possível
essa tarefa que
se nos
apresentou.
O Consolador: O
que os motiva a
realizar esse
trabalho?
Certamente para
divulgar o
Espiritismo,
essa Doutrina
tão
esclarecedora e,
por isso mesmo,
tão consoladora.
Além disso, o
desejo de sermos
úteis a irmãos
de outras
terras, buscando
dirimir dúvidas
e
acrescentar-lhes
informações,
sempre (isso é
importante!)
embasadas na
Codificação
Espírita e nas
obras
complementares
confiáveis,
afastando
“novidades
perniciosas” e
obras ditas
espíritas que
apenas desservem
o ensinamento
dos Espíritos
Superiores,
coordenados por
Jesus.
O Consolador:
Quantos países
já foram
visitados por
vocês e quais
estão na agenda
para esta
temporada?
Foram muitos os
países na
Europa, na
América do Sul e
também na
América do Norte
(Estados
Unidos).
Em abril/maio
deste ano
estivemos duas
semanas na Suíça
(com uma
“esticadinha” à
Alemanha e à
Áustria) e duas
semanas na
Itália. Em
setembro,
estivemos na
Inglaterra,
realizando uma
série de tarefas
espíritas.
O Consolador:
Quando vocês
voltam dessas
viagens fora do
Brasil, como é
normalmente a
bagagem que
vocês trazem?
Existe a
sensação de
dever cumprido?
Essa bagagem
é enorme: consta
da alegria de
termos conhecido
pessoas
maravilhosas e
estabelecido
novas amizades,
as quais
certamente serão
duradouras
(muitas já são),
e também a
certeza de que
pudemos ser
úteis
disseminando a
Doutrina, além,
é claro, do
muito que
aprendemos em
cada viagem.
O Consolador: Em
todos estes anos
de trabalho
espírita,
existiu algum
momento em que
todo esse
esforço pareceu
não valer a
pena?
Nunca. Sempre
valeu muito a
pena.
O Consolador:
Com tantas
atividades
desenvolvidas ao
longo dos anos,
como foi
conciliar
trabalho,
família e
atividade
espírita?
Realmente,
precisamos
manter o
equilíbrio (como
em tudo em nossa
vida!) para
conciliar nossas
atividades na
seara espírita
com nossa
família.
Felizmente,
tanto nossa
filha como nosso
genro são
espíritas e, às
vezes, também
participam
dessas viagens,
ele inclusive
também fazendo
palestras.
O Consolador:
Qual seria a
mensagem do
casal para os
confrades
espíritas
envolvidos com o
incessante
trabalho de
divulgar o
Espiritismo?
Esforçar-se em
transmitir os
esclarecimentos
da Doutrina
Espírita como
codificada por
Kardec, com
simplicidade,
incentivando
sempre o estudo
e a prática do
bem, pois isso
irá desenvolver
a energia da fé
raciocinada,
potencializada
pela serenidade
do cumprimento
do dever
universal de
fraternidade.
O Consolador:
Para finalizar,
o que é o
Espiritismo para
vocês e qual é a
importância que
ele tem nas suas
vidas?
Ele nos
fortalece para
praticarmos os
ensinamentos do
Cristo,
encontrando aí
não só a energia
necessária para
trilharmos o
caminho da
evolução, mas
também a
consolação
diante dos
obstáculos que
se nos
apresentam nesse
trajeto. O
Espiritismo,
revivendo o
Cristo, é
importantíssimo
em nossas vidas.