Moisés vivia em Madian quando foi chamado ao
cumprimento
de
sua
missão
1.
A
história
de
Israel
está
basicamente
contida
no
Antigo
Testamento,
nos
livros
Gênesis,
Êxodo,
Levítico,
Números
e
Deuteronômio.
O
Gênesis
abrange
a
história
simbólica
das
origens
da
Humanidade,
com
destaque
para
o
povo
hebreu
até
a
sua
entrada
no
Egito.
O
Êxodo
narra
as
agruras
desse
povo,
sua
saída
do
Egito
e
a
aliança
com
o
Senhor
através
dos
Dez
Mandamentos
recebidos
por
Moisés
no
monte
Sinai.
O
Levítico
arrola
as
leis
civis
e
religiosas,
núcleo
da
legislação
mosaica,
destinada
ao
povo
e
especialmente
aos
sacerdotes
e
aos
levitas.
Números
consigna
outras
leis
e
prescrições,
especialmente
o
recenseamento
do
povo
hebreu
e
a
enumeração
das
famílias.
E,
por
fim,
o
Deuteronômio
recapitula
preceitos
e
episódios,
narrando,
entre
outros
fatos,
a
morte
de
Moisés.
2. Segundo as Escrituras, a Humanidade teve sua origem em Adão
e
Eva,
que
tiveram
inicialmente
dois
filhos,
Caim
e
Abel,
e
mais
tarde
Seth.
Caim
matou
Abel,
afastou-se
do
convívio
dos
pais,
ligou-se
a
habitantes
primitivos
da
Terra,
casou-se
e
teve
filhos.
Mais
tarde,
Seth
fez
a
mesma
coisa,
ou
seja,
associou-se
aos
habitantes
dos
vales,
ou
filhos
da
Terra.
Desse
e
de
outros
cruzamentos
é
que
surgiu
o
povo
judeu
propriamente
dito,
porque
foi
de
um
dos
descendentes
de
Seth
–
Noé
e
seu
filho
Sem
–
que
nasceu
Abraão,
que
gerou
a
Isaac
(filho
de
Sara)
e
Ismael
(filho
de
Agar).
De
Isaac
formou-se
a
nação
judia;
de
Ismael,
o
povo
árabe.
3. Isaac casou-se com Rebeca e teve como filhos os gêmeos
Esaú
e
Jacó.
Este
se
casou
com
Raquel
e
teve
uma
prole
numerosa,
dentre
eles
José,
que
foi
para
o
Egito
e
ali
se
tornou
figura
importante.
A
ida
de
José
para
a
terra
do
Nilo
é
que
deu
início
à
emigração
pacífica
dos
filhos
de
Israel
para
o
Egito,
onde
os
hebreus
viveriam
por
quatrocentos
anos,
até
o
surgimento
de
Moisés,
que
iria
libertá-los
da
opressão
em
que,
segundo
o
livro
de
Êxodo,
eles
viviam
naquele
país.
4. Werner Keller diz que Moisés foi um hebreu nascido no
Egito
e
criado
por
egípcios,
com
um
nome
tipicamente
egípcio.
Moisés
é
a
tradução
de
Mâose,
comum
no
país
do
Nilo.
Pertencente
à
tribo
de
Levi,
sua
história
inicia-se
quando
ele
assassina
um
egípcio
que
maltratava
hebreus.
Temendo
a
perseguição
do
faraó,
foge
para
a
terra
de
Madian,
em
direção
do
Oriente,
a
leste
do
Golfo
de
Akaba.
Nessa
região,
conhecida
como
“Terra
dos
forjadores
de
cobre”,
Moisés
vivia
uma
vida
tranquila
quando
certo
dia,
passando
pelo
monte
Horeb,
teve
uma
visão
de
uma
chama
de
fogo
que
saía
do
meio
de
uma
sarça.
Uma
voz
o
orienta
então
sobre
a
missão
que
lhe
competia,
ou
seja,
a
libertação
do
povo
hebreu
do
cativeiro
no
Egito.
5. Moisés liberta seu povo à custa de enormes sacrifícios,
amparado
pelos
prodigiosos
dons
mediúnicos
que
possuía.
Conforme
afirma
Césare
Cantu,
em
sua
História
Universal
,
Deus
multiplicara
seus
prodígios
para
favorecer
o
povo
escolhido
e
confundir
o
faraó,
que,
apesar
de
suas
reiteradas
promessas,
não
consentia
na
partida
dos
hebreus
e,
com
o
objetivo
de
dificultá-la,
até
os
havia
dispersado
pelo
Egito.
O condutor dos hebreus morreu antes de entrar na
Terra
Prometida
6. Havendo convocado os anciãos de Israel, Moisés
falou-lhes
do
Deus
único,
o
Deus
que
prometia
livrá-los
com
seu
braço
poderoso
e
fazer
deles
o
seu
povo,
exortando-os
então
a
retirar-se
com
ele
do
Egito,
em
busca
da
Terra
da
Promissão.
7. Concretizada a saída do povo hebreu, Moisés conduziu
pelo
deserto
seiscentos
mil
homens
em
estado
de
pegar
em
armas,
o
que
dava,
somados
todos,
quase
dois
milhões
de
indivíduos,
e
os
dirigiu
para
a
Palestina.
O
caminho
que
haviam
de
percorrer
podia
ser
de
trezentas
milhas;
contudo,
Moisés
quis
que
a
viagem
demorasse
um
tempo
bastante
longo,
necessário,
segundo
ele,
para
que
o
povo
se
despojasse
por
completo
das
ideias
profanas
contraídas
em
sua
dilatada
permanência
no
Egito.
8. As atribulações da viagem, além de grandes, foram
acrescidas
da
obstinação
de
um
povo
inculto
e
agreste
que,
enquanto
seu
profeta
recebia
no
monte
Sinai
o
Decálogo,
sacrificava
ao
boi
Ápis
e
respondia
aos
benefícios
com
murmúrios
e
lamentações.
9. Moisés, como sabemos, morreu antes de entrar na Terra
Prometida
e
nunca
mais
se
levantou
em
Israel
profeta
igual
a
ele.
Suas
leis
supõem
uma
ciência
de
tal
sorte
antecipada
que
pareceria
um
milagre.
Destituído
de
qualquer
ambição
pessoal,
não
procurou
o
poder
para
si
nem
para
seu
irmão.
O
que
ele
objetivava
era
constituir
uma
nação
estável
que
tivesse
unidade,
leis
precisas
e
respeito
a
Jeová.
10. Graças a ele, coube ao povo israelita o privilégio de
transmitir
ao
mundo
a
ideia
de
um
Deus
único,
soberano
absoluto
do
céu
e
da
Terra.
Segundo
Emmanuel,
enquanto
os
cultos
religiosos
se
perdiam
na
divisão
e
na
multiplicidade,
“somente
o
judaísmo
foi
bastante
forte
na
energia
e
na
unidade
para
cultivar
o
monoteísmo
e
estabelecer
as
bases
da
lei
universalista,
sob
a
luz
da
inspiração
divina”.
Por
esse
motivo,
apesar
dos
compromissos
e
dos
débitos
penosos
que
parecem
perpetuar
os
seus
sofrimentos,
“o
povo
de
Israel
deve
merecer
o
respeito
e
o
amor
de
todas
as
comunidades
da
Terra,
porque
somente
ele
foi
bastante
grande
e
unido
para
guardar
a
ideia
verdadeira
de
Deus,
através
dos
martírios
da
escravidão
e
do
deserto”
(O
Consolador,
questão
263).
Respostas
às
questões
propostas
1. Segundo as Escrituras, como se deu o início e qual a
origem
da
Humanidade?
De acordo com o texto bíblico, a Humanidade teve
sua
origem
em
Adão
e
Eva,
que
tiveram
inicialmente
dois
filhos,
Caim
e
Abel,
e
mais
tarde
Seth.
2. Quem foi e onde nasceu Moisés?
Moisés foi um hebreu nascido no Egito e criado
por
egípcios,
com
um
nome
tipicamente
egípcio.
Pertencente
à
tribo
de
Levi,
sua
história
inicia-se
quando
ele
assassina
um
egípcio
que
maltratava
hebreus.
3. Além das dificuldades normais de uma longa viagem pelo
deserto,
que
outras
atribulações
Moisés
teve
de
enfrentar
até
chegar
à
Terra
Prometida?
Suas dificuldades foram acrescidas da obstinação
de
um
povo
inculto
e
agreste
que,
enquanto
seu
profeta
recebia
no
monte
Sinai
o
Decálogo,
sacrificava
ao
boi
Ápis
e
respondia
aos
benefícios
com
murmúrios
e
lamentações.
4. Moisés morreu antes ou depois da entrada do povo
israelita
na
Terra
Prometida?
Ele morreu antes de entrar na Terra Prometida.
5. Na história geral das religiões terrenas, que privilégio
coube
ao
povo
israelita?
Coube ao povo israelita o privilégio de
transmitir
ao
mundo
a
ideia
de
um
Deus
único,
soberano
absoluto
do
céu
e
da
Terra.
Enquanto
os
cultos
religiosos
se
perdiam
na
divisão
e
na
multiplicidade,
“somente
o
judaísmo
foi
bastante
forte
na
energia
e
na
unidade
para
cultivar
o
monoteísmo
e
estabelecer
as
bases
da
lei
universalista,
sob
a
luz
da
inspiração
divina”.
Bibliografia:
O Evangelho segundo o Espiritismo, de
Allan
Kardec,
capítulo
I,
item
9.
A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, pp. 66 e 68.
O Consolador, de
Emmanuel,
psicografado
por
Francisco
Cândido
Xavier,
questão
263.
História Universal, de Césare Cantu, vol. 1, pp.
273
a
278.
Líderes Religiosos, de Ruth Guimarães, p.
75
a
78.
E a Bíblia tinha razão..., de Werner Keller, pp.
102
a
108.
Vocabulário Histórico-Geográfico
dos
romances
de
Emmanuel,
de
Roberto
Macedo,
pp.
74
a
78.
O Novo Dicionário da Bíblia, de J. D. Douglas, vol. II, p. 1.060.
Da Bíblia aos nossos dias, de Mário Cavalcanti de Melo, p. 133.
Êxodo,
cap.
12,
14
e
15.