WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 3 - N° 132 - 8 de Novembro de 2009

 

O menino preguiçoso

 

Rogério era um menino de família boa e preocupada com sua educação.  

Morava num sítio muito bonito, pertinho da cidade, onde havia muitos animais. 

Percebendo que Rogério não gostava de trabalhar, a mãe o orientava com carinho: 

— Meu filho, nesta vida todos nós temos que ser úteis de alguma forma. Deus não nos concedeu a vida para que sejamos um peso para a natureza.  

Mas o garoto fugia a todo esforço nobre e útil, como fazer os deveres da escola, estudar as lições, ler, arrumar suas coisas, guardar os brinquedos. 

Certo dia, ele escapou de casa, bastante contrariado, porque a mãe pediu que a ajudasse varrendo a casa. 

Andando por um caminho, Rogério ia resmungando. Como era muito preguiçoso, depois de caminhar um pouco se sentiu cansado e sentou-se à sombra de uma árvore à margem de um riozinho. 

Acomodado confortavelmente, Rogério suspirou e disse: 

— Ah! Gostaria de ser como este riacho que não faz nada! 

Para sua surpresa, ouviu uma voz que lhe disse: 

— Você está muito enganado. Trabalho bastante. Transporto com muito cuidado a água que irá beneficiar as plantações e que é utilizada pelas criaturas humanas nos mais diversos serviços; as aves e os animais vêm até mim para saciar a sede. Além disso, sirvo de morada para muitos peixes.  

Assustado, Rogério pensou um pouco e, contemplando uma vaca malhada que ruminava no pasto, ali perto, considerou: 

— Bem, então gostaria de ser como aquela vaca que passa o tempo todo sem fazer nada. Só come e dorme. 

A   vaquinha,   que  ouviu  as  palavras  do menino,

encostou-se na cerca e mugiu:   

— Muuuu... muuuu.... Como não faço nada? Forneço o leite que você toma todas as manhãs. Sem contar que muitas das minhas irmãs dão até a vida para alimentar os homens e, do nosso couro, ainda fazem sapatos, bolsas e cintos.

Decepcionado pela reação do animal, o menino olhou em torno procurando quem não fizesse absolutamente nada.  

A árvore, que se conservara calada até aquele instante, entrou na conversa afirmando: 

— Também trabalho. Dou flores e frutos que servem    de    alimento.    Agasalho    pássaros,

pequenos animais e insetos em meus galhos fortes. Além disso, todos gostam de descansar à minha sombra acolhedora. Como você, por exemplo! 


O carneiro, que se aproximara para participar da conversa, disse que sua tarefa era fornecer a lã; a galinha afirmou que produzia os ovos, e até uma aranha, que tecia sua teia, tinha uma tarefa: 

— Se  não  fosse por mim, que me alimento das moscas e

pequenos insetos que existem no ar, sua vida seria impossível! — afirmou orgulhosa. 

O menino estava envergonhado. Só ele não gostava de trabalhar. 

Pensativo, Rogério voltou para casa. 

Encontrou a mãe atarefada em fazer o almoço para a família. 

Sem dizer nada, Rogério pegou a vassoura e pôs-se a varrer. 


                                                        Tia Célia


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita