Há pessoas que atribuem as
amarguras da vida à obra do
acaso. Tal pensamento equivale a
descrer de que existe Deus e
admitir que estamos todos
imersos em algo que não
apresenta a mínima sabedoria ou
qualquer coisa parecida com o
que entendemos seja a
misericórdia, como observa o
editorial desta semana
intitulado “As amarguras da
vida numa perspectiva espírita”.
Um dos destaques da presente
edição é a interessante
entrevista concedida ao nosso
colaborador e editor Orson Peter Carrara pelo confrade Afonso
Rosa Mahomed Sicandar, de Maputo,
capital de Moçambique. Na
entrevista, o confrade fala
sobre o movimento espírita em
seu país, cujas raízes se
estendem a outros países do
continente.
Outro destaque da edição é o
Especial intitulado
“Esquecimento do passado”,
em que José Passini, de Juiz de
Fora (MG), analisa duas ideias
que vêm sendo disseminadas em
nosso meio, relacionadas com a
identidade de André Luiz e a
associação feita entre Kardec e
o médium Chico Xavier. Como bem
observa o confrade, é fácil
conciliar a figura viril de João Huss e Kardec, mas torna-se
difícil ver esse mesmo Espírito
apresentar-se como Francisco
Cândido Xavier.
Realizou-se nos dias 14 e 15 de
novembro, no auditório da
Faculdade de Medicina Dentária
da Universidade de Lisboa, a 4ª
edição das Jornadas Portuguesas
de Medicina e Espiritualidade,
conforme mostra a reportagem
especial que integra a presente
edição e constitui igualmente um
dos destaques desta edição.
*
O confrade Nuno Emanuel é, a
partir desta semana,
correspondente desta revista na
cidade de Lisboa, capital de
Portugal, que é, como sabemos,
depois do Brasil, o país que
reúne o maior número de
instituições e atividades
espíritas. Ao confrade, as
nossas boas-vindas.