Chico
Xavier, 100
anos
O povo
brasileiro e
os espíritas
de todo o
mundo
reverenciam
no
centenário
de seu
nascimento o
apóstolo do
amor e da
caridade e o
médium mais
importante
da história
do
Espiritismo
Este ano
ficará
marcado
pelas
sucessivas
homenagens
que o povo
brasileiro
prestará ao
saudoso
médium
Francisco
Cândido
Xavier no
ano do
centenário
de seu
nascimento.
Nascido no
dia 2 de
abril de
1910 e
batizado com
o nome de
Francisco de
Paula
Cândido,
Chico Xavier
notabilizou-se
não só como
médium e um
dos maiores
divulgadores
da história
do
Espiritismo,
mas como um
verdadeiro
apóstolo do
amor e da
caridade.
|
Natural de
Pedro
Leopoldo,
região
metropolitana
de Belo
Horizonte,
seus pais
chamavam-se
Maria João
de Deus e
João Cândido
Xavier.
Educado na
fé católica,
Chico teve
seu primeiro
contato com
a Doutrina
Espírita em
1927, por
ocasião de
um processo
obsessivo
que acometeu
uma de suas
irmãs.
Passou então
a estudar e
a
desenvolver
suas
faculdades
mediúnicas,
que,
conforme ele
mesmo
relatou em
nota no
livro
Parnaso de
Além-Túmulo,
somente
ganharam
maior
clareza no
final de
1931. |
Seu nome de
batismo lhe
fora dado em
homenagem ao
santo do dia
de seu
nascimento,
mas, logo
que rompeu
com o
Catolicismo
e escreveu
seus
primeiros
livros, foi
substituído
pelo nome de
Francisco
Cândido
Xavier,
mudança essa
oficializada
anos depois,
em abril de
1966, quando
de uma
viagem que
fez aos
Estados
Unidos.
Segundo seus
biógrafos, a
faculdade
mediúnica de
Chico teria
se
manifestado
pela
primeira vez
aos quatro
anos de
idade,
quando ele
respondeu ao
pai sobre
ciências,
durante
conversa com
uma senhora
sobre
gravidez.
Ele dizia
ver e ouvir
os Espíritos
e conversar
com eles.
Aos cinco
anos
conversava
com a mãe,
então
desencarnada.
Na casa da
madrinha,
foi muito
maltratado,
chegando a
levar
garfadas na
barriga. Aos
sete anos de
idade, saiu
da casa da
madrinha
para voltar
a morar com
o pai, que
havia casado
segunda vez.
Para ajudar
no custeio
das despesas
da casa, o
menino
trabalhava e
estudava em
escola
pública.
No ano de
1924
concluiu o
curso
primário e
não voltou a
estudar,
dedicando-se
inteiramente
ao trabalho.
No mês de
maio de
1927,
participou
de uma
sessão
espírita
onde viu o
Espírito de
sua mãe, que
lhe
aconselhou
ler as obras
de Allan
Kardec. Em
junho ajudou
a fundar o
Centro
Espírita
Luiz Gonzaga
e em julho
iniciou os
trabalhos na
área da
psicografia.
Em 1928, com
18 anos,
começou a
publicar
suas
primeiras
mensagens
psicografadas
nos
periódicos
O Jornal,
do Rio de
Janeiro, e
Almanaque
de Notícias,
de Portugal.
Chico Xavier
desencarnou
no dia 30 de
junho de
2002,
aos 92
anos de
idade
Em 22 de
maio de 1965
Chico Xavier
e Waldo
Vieira
viajaram
para
Washington,
Estados
Unidos, a
fim de
divulgar o
Espiritismo
no exterior.
Com a ajuda
de Salim
Salomão
Haddad,
presidente
do Christian
Spirit
Center, e
sua mulher
Phillis,
lançaram ali
o livro
Ideal
Espírita,
numa versão
para o
idioma
inglês.
Em 28 de
julho de
1971
concedeu uma
entrevista
pela Rede
Tupi de
Televisão,
Pinga
Fogo com
Chico Xavier
(foto),
que se
tornou
célebre e
foi, segundo
diversos
estudiosos
do
Espiritismo,
decisiva
para uma
maior
penetração
da Doutrina
Espírita nos
veículos de
comunicação.
Chico Xavier
desencarnou
no dia 30 de
junho de
2002, aos 92
anos de
idade, em
decorrência
de parada
cardíaca.
Conforme
|
|
relatos
de
amigos
e
parentes
próximos,
ele
teria
pedido
a
Deus
para
desencarnar
em
um
dia
em
que
os
brasileiros
estivessem
felizes
e o
país
em
festa,
para
que
ninguém
ficasse
triste
com
seu
passamento.
No
dia
do
seu
falecimento
o
Brasil
festejava
a
conquista
da
Copa
do
Mundo
de
futebol
de
2002
e a
notícia
surgiu
quando
a
festa
por
essa
conquista
já
havia
começado. |
Chico
Xavier,
pouco antes
do seu
falecimento,
foi eleito,
em concurso
promovido
pela Rede
Globo em
Minas
Gerais, o
Mineiro do
Século XX,
disputando
com
personalidades
conhecidas
como Santos
Dumont e
Juscelino
Kubitschek.
Antes de seu
falecimento,
ele teria
deixado uma
espécie de
código com
pessoas de
sua
confiança
para que
pudessem
ratificar
sua presença
quando
houvesse um
contato. Já
nos
aproximamos
do oitavo
ano de sua
morte e
nenhum
contato foi
confirmado
até o
momento.
O fato é
mencionado
numa
reportagem
publicada
pela revista
IstoÉ
de
26-2-2010,
de que
extraímos o
trecho
abaixo:
"É de esperar que quem dedicou a vida a ser
porta-voz
dos
Espíritos
mantenha
alguma
comunicação
com os vivos
depois de
morto. Desde
o
falecimento
de Chico
Xavier, há
quase oito
anos,
inúmeros
médiuns
apareceram
dizendo-se
receptores
de mensagens
enviadas por
ele. Para
driblar os
aproveitadores,
Chico
combinou um
código
secreto com
as três
pessoas mais
próximas
dele – o
filho
adotivo,
Eurípedes
Higino dos
Reis, o
médico
particular,
Eurípedes
Tahan
Vieira, e
Kátia Maria,
grande amiga
e
acompanhante
dele até a
morte.
Quando, e se
houver
comunicação,
a mensagem
será
recebida por
algum médium
e conterá
três
informações.
Os três
continuam
esperando.
'Infelizmente,
até hoje,
nenhuma era
dele',
diz o
filho."
A referida
reportagem
pode ser
vista na
internet a
partir deste
link:
http://www.istoe.com.br.
Registre-se
que as
mesmas
pessoas
confirmaram
a informação
acima no
programa
Globo
Repórter
exibido na
noite de 26
de março
pela Rede
Globo de
Televisão.
Clicando
neste link
http://www.youtube.com/watch?v=-jnY5sVz5j0
o leitor
verá o vídeo
do referido
programa.
Suas obras
mediúnicas
venderam
mais de 50
milhões de
exemplares
em português
Chico Xavier
psicografou
mais de 400 livros,
sendo 39
publicados
após a
morte, mas
nunca
admitiu ser
o autor de
nenhuma
dessas
obras.
Reproduzia
apenas o que
os Espíritos
lhe ditavam
e fazia
questão de
dizer que
ele fora
apenas o
instrumento
e que a obra
era dos
Espíritos.
Por esse
motivo,
jamais
aceitou o
dinheiro
arrecadado
com a venda
de seus
livros,
cujos
direitos
autorais
cedeu
graciosamente
para
organizações
espíritas e
instituições
de caridade
diversas,
desde o
primeiro
livro.
Suas obras
mediúnicas
venderam
mais de 50
milhões de
exemplares
em
português,
com
traduções em
inglês,
espanhol,
japonês,
esperanto,
italiano,
russo,
romeno,
mandarim,
sueco e
braile. Mas
ele
psicografou,
além dos
livros,
cerca de 10
mil cartas
de pessoas
recentemente
falecidas
destinadas
aos seus
familiares,
fato que o
tornou ainda
mais
conhecido e
próximo dos
brasileiros.
Seu primeiro
livro,
Parnaso de
Além-Túmulo,
com 256
poemas de
autoria de
poetas
brasileiros
e
portugueses
desencarnados,
como João de
Deus, Guerra
Junqueiro,
Olavo Bilac,
Cruz e Sousa
e Augusto
dos Anjos,
foi
publicado
pela
primeira vez
em 1932.
Chico
contava na
época 22
anos de
idade. O
livro, como
era de
esperar,
gerou muita
polêmica nos
círculos
literários
da época e
constitui
até hoje uma
de suas
obras mais
relevantes.
|
O livro,
porém, que
atingiu até
o momento a
maior
tiragem é
Nosso Lar,
publicado no
início de
1944,
atualmente
com mais de
2 milhões
cópias
vendidas, de
autoria de
André Luiz,
um médico
desencarnado
cuja
verdadeira
identidade
jamais foi
por Chico
revelada.
Na
sexta-feira
passada, dia
2 de abril,
data em que
o médium
completaria
100 anos,
estreou nos
cinemas do
Brasil o
filme
Chico Xavier,
baseado no
livro
biográfico
As Vidas
de Chico
Xavier,
do
jornalista
Marcel Souto
Maior.
Dirigido e
produzido
pelo
cineasta
Daniel
Filho, Chico
Xavier é retratado no
filme pelos
atores
Matheus
|
Costa,
Ângelo
Antônio e
Nelson
Xavier,
respectivamente,
em três
fases de sua
vida: de
1918 a 1922,
1931 a 1959
e 1969 a
1975.
|
Todas as
informações
sobre o
filme, os
bastidores
das
filmagens, o
elenco e
parte
técnica
podem ser
vistas no
site
http://www.chicoxavierofilme.com.br/site/.
Uma coletânea acerca das ideias, dos livros e da vida de Francisco Cândido Xavier
Apresentamos,
na
sequência,
como um
presente
especial
para os
nossos
leitores,
dois quadros
da máxima
importância
no tocante à
vida, à obra
e ao
pensamento
de Chico
Xavier.
O primeiro
contém
depoimentos
e respostas
que Chico
Xavier deu a
propósito de
temas
inúmeros; o
segundo
apresenta um
conjunto de
informações
sobre a vida
e a obra do
saudoso
médium,
inclusive a
relação de
409 livros
por ele
psicografados.
Para ter
acesso às
informações
referidas
basta clicar
nos temas ou
assuntos
sublinhados:
Depoimentos
e respostas
de autoria
de Chico
Xavier