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Estudo Sistematizado do Novo Testamento  Inglês  Espanhol

Ano 4 - N° 160 - 30 de Maio de 2010

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

O Evangelho segundo Mateus

Primeiro livro do Novo Testamento

(Parte 13)

Damos continuidade nesta edição ao Estudo Sistematizado do Novo Testamento, que compreenderá o estudo dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e do livro Atos dos Apóstolos. O estudo é baseado na versão em português do Novo Testamento que o leitor pode consultar a partir deste link: http://www.bibliaonline.com.br/tb.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate

1. Que recompensa Judas Iscariotes recebeu para entregar Jesus? Quem o recompensou por essa traição? Como Judas realizou essa tarefa?

2. Jesus sabia que Judas iria traí-lo?

3. Antes de ser entregue por Judas, Jesus retirou-se para um lugar ermo a fim de orar. Que lugar era esse? Que discípulos o acompanharam nesse momento? Quantas vezes Jesus ali orou?

4. Preso Jesus, que aconteceu com seus discípulos?

5. É verdade que Pedro negou Jesus por três vezes?

Texto para leitura 

71. Na última ceia de páscoa Jesus avisa que um deles o irá trair - No primeiro dia da festa dos pães asmos, chegaram os discípulos a Jesus, dizendo: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?” Ele respondeu: “Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos”. Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenou e prepararam a páscoa. Chegada a tarde, o Mestre assentou-se à mesa com os doze. Foi então que, enquanto eles comiam, Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que um de vós me há de trair”. (Mateus, 26:17 a 26:21.)

72. Jesus avisa que, após ressuscitar, os encontrará na Galileia - Após confirmar que Judas seria o traidor, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, partiu-o e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai, comei, isto é o meu corpo”. A seguir, tomando o cálice, dando graças, deu-lho, dizendo: “Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai”. Após a ceia, cantaram um hino e saíram para o Monte das Oliveiras. Então Jesus lhes disse: “Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galileia”. Pedro, adiantando-se aos demais, disse-lhe: “Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei”. Mas Jesus o advertiu: “Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás”. (Mateus, 26:25 a 26:34.)

73. Jesus ora três vezes antes de ser preso  -  Jesus estava num lugar chamado Getsêmani,  quando,  deixando ali seus discípulos, apartou-se do local, um pouco além, para orar. Com ele seguiram apenas Pedro e os filhos de Zebedeu. O Mestre estava muito triste e angustiado e foi nessas circunstâncias que, orando, falou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”. Terminada a oração, ele percebeu que os três discípulos haviam adormecido, o que deu motivo à conhecida advertência: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Dito isto, ele orou segunda vez, dizendo: “Pai Meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade”. Pouco depois, após orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras, Jesus disse aos discípulos: “Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores”. (Mateus, 26:36 a 26:45.)

74. Jesus adverte: quem matar pela espada, pela espada morrerá - Logo que foi preso por uma multidão enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo, um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Jesus o repreendeu, dizendo: “Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” Dito isto, o Senhor dirigiu-se à multidão: “Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes”. E acrescentou, esclarecendo a suposta incoerência deles: “Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas”. (Mateus, 26:50 a 26:56.)

75. Em casa de Caifás se decide que Jesus é réu de morte - Enquanto todos os discípulos fugiam, Jesus foi conduzido à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Pedro o seguiu de longe, até ao pátio do sumo sacerdote, indo assentar-se entre os criados. Os príncipes dos sacerdotes, os anciãos e todo o conselho buscavam alguém que pudesse testemunhar contra Jesus, mas não o conseguiam, até que, por fim, chegaram duas testemunhas, que disseram, apontando o Mestre: “Este disse: Eu posso derribar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias”. Caifás perguntou-lhe: “Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?” Jesus não respondeu. Caifás insistiu, dizendo: “Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus”. Respondeu-lhe Jesus: “Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu”. Foi o bastante para Caifás rasgar seus vestidos e dizer: “Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia. Que vos parece?” Os demais responderam: “É réu de morte”. Então cuspiram-lhe no rosto e lhe deram punhadas, e o esbofetearam, desafiando-o: “Profetiza-nos, Cristo, quem é que te bateu?” (Mateus, 26:56 a 26:68.)

76. Judas se arrepende, devolve as moedas e se mata - Decidido pelo conselho formado pelos sacerdotes e anciãos do povo que Jesus deveria ser morto, manietaram-no e o levaram a Pôncio Pilatos. Judas, o que o traíra, vendo que Jesus fora condenado, trouxe arrependido as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos. Como ninguém lhe deu atenção, ele atirou para o templo as moedas de prata, retirou-se dali e foi-se enforcar. Recolhendo as moedas, os sacerdotes disseram: “Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue”. Decidiram então, em conselho, comprar com elas o campo de um oleiro, para servir de sepultura aos estrangeiros. Sabendo qual foi sua origem, os judeus chamaram àquele lugar Campo de Sangue, cumprindo-se desse modo o que fora previsto por Jeremias. Em presença de Pilatos, presidente da província, este perguntou a Jesus: “És tu o Rei dos judeus?” Jesus respondeu: “Tu o dizes”. Acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, ele não quis, porém, defender-se. Pilatos indagou: “Não ouves quanto testificam contra ti?” Mas Jesus não lhe disse qualquer palavra, o que fez com que Pilatos se maravilhasse. (Mateus, 27:1 a 27:14.) 

Respostas às questões propostas 

1. Que recompensa Judas Iscariotes recebeu para entregar Jesus? Quem o recompensou por essa traição? Como Judas realizou essa tarefa?  

Judas recebeu trinta moedas de prata para entregar Jesus. Foi o chefe dos sacerdotes quem o recompensou. A tarefa foi cumprida assim: Estando Jesus a falar com seus discípulos, eis que chegou Judas, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. Judas havia-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o. Ele então, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. Em seguida, o Mestre foi preso. (Mateus, 26:14 a 26:16 e 26:47 a 26:50.)

2. Jesus sabia que Judas iria traí-lo?  

Sim. Quando ceavam, ele disse aos que estavam à mesa: O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair. Judas disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste. (Mateus, 26:19 a 26:25.)

3. Antes de ser entregue por Judas, Jesus retirou-se para um lugar ermo a fim de orar. Que lugar era esse? Que discípulos o acompanharam nesse momento? Quantas vezes Jesus ali orou?  

O lugar chamava-se Getsêmani. Os discípulos que o acompanharam foram Pedro e os dois filhos de Zebedeu, João e Tiago. Ali, até o momento de ser preso, Jesus orou três vezes. (Mateus, 26:36 a 26:46.)

4. Preso Jesus, que aconteceu com seus discípulos?  

Pedro seguiu-o de longe, até o pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o que aconteceria. Quanto aos demais, não há notícia do que fizeram. (Mateus, 26:51 a 26:56.)

5. É verdade que Pedro negou Jesus por três vezes?  

Sim. Na primeira vez, Pedro estava assentado fora, no pátio, quando se aproximou dele uma criada. Ela disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu. Pedro respondeu: Não sei o que dizes. Na segunda vez, ele saía para o vestíbulo quando outra criada o viu e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno. Pedro reafirmou: Não conheço tal homem. Logo em seguida, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia. Ele começou, então, a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. Nesse momento o galo cantou. Pedro lembrou-se, então, das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. Saindo dali, ele, então, chorou amargamente. (Mateus, 26:33 a 26:35;e 26:69 e 26:70.)



 


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