1. Reunidos em Jerusalém para dirimir a questão relativa à obrigatoriedade ou não da circuncisão, qual foi a decisão dos apóstolos?
2. Havendo Paulo decidido visitar novamente todas as cidades onde estivera anunciando a palavra do Senhor, adveio nova contenda, agora entre ele e Barnabé. Por que eles divergiram? E que resultou desse episódio?
3. Paulo foi impedido de anunciar o Evangelho na Ásia?
4. Que motivo fez Paulo dirigir-se à Macedônia?
5. Por que Paulo e Silas foram presos em Filipos e como eles saíram da prisão?
Texto para leitura
30. Em Corinto, até o chefe da sinagoga se converte ao Senhor - De Atenas Paulo foi a Corinto, onde encontrou um judeu chamado Áquila, que havia chegado da Itália com sua esposa Priscila, em razão de um decreto de Cláudio, que obrigara todos os judeus a saírem de Roma. Paulo os procurou e, como exercia o mesmo ofício, ficou trabalhando na casa deles: eram todos eles fabricantes de tendas. Aos sábados, Paulo falava na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos a respeito de Jesus e do Evangelho. Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se exclusivamente à pregação, demonstrando sempre aos judeus que Jesus era, de fato, o Messias. Eles, porém, resistiam a essa ideia e passaram a insultá-lo. Paulo então sacudiu sua roupa e lhes disse: “Vós sois responsáveis pelo que vos acontecer! Não cabe a mim a culpa! Daqui por diante irei aos pagãos!” Saindo dali, ele foi para a companhia de um homem chamado Tício Justo, que adorava a Deus e cuja casa ficava perto da sinagoga. Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor, e com ele toda a sua família, o mesmo acontecendo a muitos coríntios que, ouvindo as pregações, acreditavam e eram batizados. (Atos, 18:1 a 18:8.)
31. Jesus aparece a Paulo e o incentiva em sua missão - Certa noite, o Senhor disse a Paulo, numa visão: “Não tenhas medo, mas continua a falar e não cales. Estou contigo e ninguém se aproximará de ti para te fazer mal: tenho um povo numeroso nesta cidade”. Paulo demorou-se ali um ano e seis meses, ensinando sempre a palavra de Deus. Aconteceu então que, sendo Galião governador da Acaia, os judeus revoltaram-se contra o Apóstolo e o levaram ao tribunal, acusando-o nestes termos: “Este homem induz o povo a prestar a Deus um culto contra a Lei”. Paulo ia defender-se, quando o próprio Galião, tomando a palavra, disse aos judeus: “Se se tratasse de algum delito ou crime grave, ó judeus, eu vos escutaria com paciência. Mas se a questão gira em torno de doutrinas e de vossa própria Lei, resolvei-a vós mesmos! Desse assunto não quero ser juiz”. Dito isto, o governador os pôs fora da sala do tribunal. Então todos agarraram Sóstenes, chefe da sinagoga, e lhe deram uma surra diante do tribunal, mas Galião não se importou com o fato. (Atos, 18:9 a 18:17.)
32. Como Paulo, Apolo também mostra pelas Escrituras que Jesus é o Messias - Vencido o seu tempo em Corinto, Paulo voltou a Antioquia, passando, na volta, por Cêncreas, Éfeso e Cesareia, até que chegou a Antioquia. Depois de ficar na cidade algum tempo, partiu novamente e percorreu por etapas as regiões da Galácia e da Frígia, confortando com sua presença e sua palavra todos os discípulos. Chegara a Éfeso, por essa ocasião, um certo judeu, chamado Apolo, natural de Alexandria, homem erudito e profundo conhecedor das Escrituras, que, instruído na Doutrina do Senhor, falava com entusiasmo sobre Jesus, embora tivesse conhecimento apenas do batismo de João. Um dia, quando ele falava na sinagoga, Priscila e Áquila o ouviram e, a partir daí, explicaram-lhe mais minuciosamente a doutrina do Evangelho. Como Apolo quisesse partir para a Acaia, além de lhe dirigir palavras de estímulo o casal escreveu aos discípulos pedindo-lhes que o acolhessem bem. Eles assim o fizeram e Apolo foi de grande ajuda para os fiéis da região, por causa de seus dons e porque, de fato, respondia aos judeus com firmeza, demonstrando publicamente, através das Escrituras, que Jesus era efetivamente o Messias. (Atos, 18:18 a 18:28.)
Respostas às questões propostas
1. Reunidos em Jerusalém para dirimir a questão relativa à obrigatoriedade ou não da circuncisão, qual foi a decisão dos apóstolos?
Em face da contenda, Pedro disse aos irmãos ali reunidos: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
Depois de Pedro, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me: Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. E com isto concordam as palavras dos profetas; como está escrito: Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, levantá-lo-ei das suas ruínas, e tornarei a edificá-lo. Para que o restante dos homens busque ao Senhor, e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas, conhecidas são a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras. Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Em face disso, a questão foi decidida assim: Não impor aos gentios mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: abster-se das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da prostituição. (Atos, 15:6 a 15:29.)
2. Havendo Paulo decidido visitar novamente todas as cidades onde estivera anunciando a palavra do Senhor, adveio nova contenda, agora entre ele e Barnabé. Por que eles divergiram? E que resultou desse episódio?
Paulo dissera a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. Barnabé aconselhou que tomassem consigo a João, chamado Marcos. Paulo não concordou, porque lhe parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. Em face da contenda, eles se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus, e passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas. (Atos, 15:36 a 15:41.)
3. Paulo foi impedido de anunciar o Evangelho na Ásia?
Sim. Quando passava pela Frígia e pela província da Galácia, foi impedido pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. (Atos, 16:6.)
4. Que motivo fez Paulo dirigir-se à Macedônia?
Paulo teve de noite uma visão em que se apresentou um homem da Macedônia que lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. Logo depois dessa visão, ele e seus colegas partiram para a Macedônia, porque concluíra que o Senhor os chamava para lhes anunciar o evangelho. (Atos, 16:7 a 16:12.)
5. Por que Paulo e Silas foram presos em Filipos e como eles saíram da prisão?
Em Filipos, que foi a primeira cidade da Macedônia por eles visitada, Paulo e Silas foram importunados por uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Ela seguia Paulo e Silas, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E fez isso por muitos dias, até que Paulo, perturbado com o fato, voltou-se e disse ao Espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. Na mesma hora ele saiu.
Vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas, e os levaram à praça, à presença dos magistrados, a quem disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, e nos expõem costumes que não nos é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. Paulo e Silas foram, então, açoitados e presos.
Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. De repente sobreveio um grande terremoto e os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos. (Atos, 16:12 a 16:30.)
