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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 282 - 14 de Outubro de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 32)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Os médiuns videntes podem ver os Espíritos regularmente?

B. A mediunidade pode ser explorada com fins especulativos?

C. Qual é a melhor garantia contra o charlatanismo?

D. Muitos espíritas têm a caridade apenas nos lábios. Que dizem os Espíritos a esse respeito?

Texto para leitura

295. A influência corpórea, que se faz sentir, por mais ou menos tempo, sobre o Espírito da criança, igualmente é notada, às vezes, no Espírito dos que morreram em estado de loucura. O Espírito, em si mesmo, não é louco; sabe-se, porém, que certos Espíritos julgam, durante algum tempo, que ainda pertencem a este mundo. Não é, pois, de admirar que, no louco, o Espírito ainda se ressinta dos entraves que, durante a vida, se opunham à livre manifestação de seus pensamentos, até que se encontre completa­mente desprendido da matéria. Há loucos, porém, que logo depois da morte recobram toda a sua lucidez. (Item 282, nota de Kardec após a pergunta 35)

296. A encarnação do Espírito não constitui obstáculo à sua evocação; contudo, é necessário que o estado do corpo permita que no momento da evocação o Espírito se desprenda. Com tanto mais facilidade vem o Espírito encarnado, quanto mais elevado for em categoria o mundo em que ele está, porque nos mundos superiores à Terra os corpos são menos materiais. (Item 284, pergunta 37)

297. Pode-se evocar o Espírito de uma pessoa viva, que pode se apresentar também sem ser evocada. (Item 284, pergunta 38)

298. Em sendo evocada, o corpo da pessoa dorme ou cochila; é quando o Espírito está livre. O corpo não pode despertar enquanto o Espírito estiver ausente, pois este é forçado a entrar na sua habitação, se tiver de despertar. (Item 284, pergunta 39)

299. O Espírito jamais está completamente separado do corpo vivo em que habita. Qualquer que seja a distância a que se transporte, a ele se conserva ligado por um laço fluídico que serve para chamá-lo, quando se torne preciso. Esse laço só a morte o rompe. (Item 284, pergunta 40)

300. Se, durante o sono, o corpo for mortalmente ferido, o Espírito é avisado e volta antes que a morte se consuma. Se o golpe for dado subitamente e de improviso, o Espírito é prevenido antes que o golpe mortal seja vibrado. (Item 284, pergunta 41)

301. Embora difícil, não é absolutamente impossível evocar-se o Espírito de uma pessoa acordada, porquanto, se a evocação produzir efeito, pode ser que a pessoa adormeça; mas o Espírito não pode comunicar-se, como Espírito, senão nos momentos em que a sua presença não é necessária à atividade inteligente do corpo. (Item 284, pergunta 43)

302. Uma pessoa viva não conserva a lembrança de sua evocação, depois de despertar. (Item 284, pergunta 44)

303. A faculdade de se comunicar simultaneamente em dois pontos diferentes só a têm os Espíritos completamente desprendidos da matéria. (Item 284, pergunta 46) 

Respostas às questões propostas

A. Os médiuns videntes podem ver os Espíritos regularmente? 

Depende; há os que gozam da faculdade de vidência no estado normal, quando estão perfeitamente acordados, e dela conservam uma lembrança exata; outros não a têm senão em estado sonambúlico, ou vizinho do sonambulismo. Esta faculdade raramente é permanente; quase sempre é o efeito de uma crise momentânea e passageira. Pode-se incluir na categoria de médiuns videntes todas as pessoas dotadas da segunda vista. Entre os médiuns videntes há os que veem apenas os Espíritos que evocamos e dos quais eles podem fazer a descrição com minuciosa exatidão. Descrevem seus gestos, a expressão de sua fisionomia, os traços do rosto, a roupa e até os sentimentos de que parecem animados. Há outros nos quais a faculdade é ainda mais geral; eles veem toda a população espiritual ambiente ir e vir. (O Livro dos Médiuns, itens 167 a 169.) 

B. A mediunidade pode ser explorada com fins especulativos? 

Não; a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda fazer dela um degrau para alcançar o que não corresponda aos desígnios da Providência. (Obra citada, itens 305 e 306.)

C. Qual é a melhor garantia contra o charlatanismo? 

A faculdade mediúnica, mesmo circunscrita aos limites das manifestações físicas, não foi concedida para expor-se nos teatros, e quem quer que pretenda ter sob suas ordens Espíritos para exibi-los em público, pode perfeitamente ser suspeito de charlatanismo ou de prestidigitação mais ou menos hábil. À vista disso, concluímos que o desinteresse absoluto é a melhor garantia contra o charlatanismo. Se esse desprendimento não assegura sempre a boa qualidade das comunicações inteligentes, priva pelo menos os maus Espíritos de um poderoso meio de ação e fecha a boca de certos detratores. (Obra citada, item 308.) 

D. Muitos espíritas têm a caridade apenas nos lábios. Que dizem os Espíritos a esse respeito? 

O Cristo renega de seus discípulos quem quer que tenha a caridade somente nos lábios. Não é suficiente crer; é preciso, sobretudo, dar exemplo de bondade, de benevolência e de desinteresse, sem o que a fé lhes será estéril. (Obra citada, cap. XXXI, item I.) 


 


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