ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil) |
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Cauci de Sá
Roriz:
“O espírita
goiano é muito
empreendedor”
O presidente da
Federação
Espírita do
Estado de Goiás
(FEEGO)
diz como
vai o movimento
espírita em seu
Estado e a
função que a FEEGO nele
realiza
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Cauci de Sá
Roriz (foto),
espírita de
berço, nascido
em Belo
Horizonte-MG e
radicado há
vários anos em
Goiânia, é o
atual presidente
da Federação
Espírita do
Estado de Goiás.
Formado em
Administração de
Empresas,
trabalhou
profissionalmente
no Tribunal
Regional do
Trabalho,
na área
de
Administração e
Gestão de
|
Pessoas. No meio
espírita, além
de presidente da
principal
instituição
espírita de
Goiás, é
palestrante e
conhece como
poucos o
trabalho
realizado pelo
movimento
espírita em seu
Estado, um dos
assuntos que
compõem a
presente
entrevista.
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Apresente um
perfil do
movimento
espírita da
capital e do
Estado de Goiás.
Quando residia
no Rio de
Janeiro e depois
em Brasília,
sempre tive
excelentes
informações
quanto ao
movimento
espírita do
Estado de Goiás.
Quando tive
oportunidade de
mudar-me para
cá, não vacilei
e aí pude
constatar o
dinamismo do
movimento
espírita, tanto
o que é
realizado na
capital quanto
no interior do
Estado de Goiás.
O espírita
goiano é muito
empreendedor. O
movimento
espírita está
sempre
realizando
eventos de
difusão da
Doutrina
Espírita.
Qual o fio
condutor da
Federação
Espírita em seu
Estado?
A Federação
Espírita do
Estado de Goiás
(FEEGO) se
caracteriza por
ombrear com as
instituições
espíritas do
Estado. Não lhes
faz
concorrência;
ajuda-as a
melhor
desempenhar o
seu papel
colocando toda a
sua estrutura em
favor das
instituições
espíritas. Isso
criou uma
impressionante
rede de
solidariedade no
Estado entre as
instituições
espíritas,
permitindo a
realização de
eventos de
grande porte.
Como é na
prática a
interação com as
instituições
espíritas do
interior e da
capital?
A equipe da
FEEGO, composta
em torno de 30
pessoas, em
quase todos os
finais de semana
do ano visita as
instituições
espíritas, por
mais distantes
que sejam,
reunindo-se com
as lideranças
espíritas de
todo o Estado.
Isso nos permite
conhecer a
realidade
enfrentada pelas
casas espíritas,
traçar vínculos
de amizade
sólida com os
espíritas de
todo o Estado,
mormente as
lideranças
espíritas. Assim
levamos as
experiências
exitosas de uma
instituição para
outra,
estabelecendo
uma unificação
excelente, com
imenso respeito
às
características
de cada
instituição
espírita.
Quando foi
fundada a
Federação
Espírita do
Estado de Goiás?
E quem foram os
pioneiros?
A fundação
ocorreu em 3 de
outubro de 1950.
A criação da
FEEGO foi muito
interessante
porque partiu da
iniciativa das
casas espíritas
de Goiânia, as
quais desde 1949
já vinham
acalentando a
ideia de ser
criada uma
instituição
federativa no
Estado. A FEEGO,
inicialmente com
o nome de União
Espírita Goiana,
iniciou suas
atividades nas
instalações do
Centro Espírita
Aprendizes do
Evangelho e,
mais tarde,
construiu a sede
própria em
importante rua
do Centro da
cidade de
Goiânia.
Considerando que
a FEEGO foi
criada por
iniciativa das
casas espíritas,
foram muitos os
pioneiros.
Citamos, dentre
eles, José Felix
de Souza, Romeu
Pelá, Sebastião
Peleja,
Sebastião
Queiroga,
Ranulfo de
Souza.
Fale-nos
sobre o
Congresso
Espírita
Estadual.
Neste ano o
movimento
espírita de
Goiás, sob a
coordenação da
FEEGO, realizou
a 28ª edição do
Congresso
Espírita
Estadual. É um
evento que reúne
3.500 adultos,
800 jovens, 300
crianças e que é
divulgado via
internet para
todo o planeta
com participação
de internautas
de diversos
países e
continentes,
como Rússia,
Índia, China,
Austrália,
Japão, Europa e
as três
Américas.
De onde vêm
as fontes de
recursos para o
importante
evento?
Temos uma
estrutura muito
bem montada há
anos. Geralmente
o valor da
contribuição do
participante é
suficiente para
os custos gerais
do congresso.
Para 2013
percebemos que
há empresas
interessadas em
patrocinar o
evento de
maneira mais
significativa.
Analisamos as
propostas e
abrimos a
possibilidade do
patrocínio. Isso
nos permitirá
voos mais altos
na difusão da
Doutrina
Espírita.
Como é a
conciliação com
as atividades
voltadas para
jovens e
crianças?
Sem nenhum
problema. O tema
do congresso é
um só, para
adultos, jovens
e crianças. Há
coordenação para
todas as
atividades e os
assuntos são
sempre
amplamente
debatidos, em
clima
absolutamente
democrático e
aberto, sem
imposições de
quem quer que
seja. Isso
confere
responsabilidade
aos companheiros
e evita
entraves.
Como tem sido
o trabalho da
editora da FEEGO?
A FEEGO não
possui muitos
títulos
editados, apenas
27. São, em
geral, obras
resultantes de
estudos e
pesquisas
realizados por
nobres
companheiros. A
equipe se dedica
mais à edição de
DVDs e CDs de
eventos
importantes e
que têm uma
grande procura.
Citamos os
livros
Evangelizando
Bebês, de
autoria de
Cintia Vieira, O
julgamento de
Varuna, de
Weimar Muniz, e
Psicofonia na
obra de André
Luiz, de autoria
de Jacobson
Santana. Três
obras que vale a
pena ler e
estudar.
Fale-nos
sobre os
programas de TV,
inclusive os
divulgados na
internet,
produzidos pela
FEEGO.
Contamos com uma
dinâmica equipe
de trabalhadores
voluntários e
dois
profissionais
remunerados que
têm, realmente,
realizado um
trabalho
diferenciado no
Movimento
Espírita
Brasileiro.
Produzimos 2
programas de TV
que são
transmitidos em
canal aberto (TV
Cultura) e canal
fechado.
Auxiliamos com
suporte técnico
um grupo que
mantém um outro
programa na Rede
Bandeirantes.
Auxiliamos as
Casas Espíritas
na realização de
seus programas
de rádio em
cidades do
interior.
Mantemos
estreito
relacionamento
com outras
divulgadoras de
TV, rádio e web
de modo que
alcançamos um
público muito
grande de
espíritas e
simpatizantes.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
A tônica que
adotamos na
FEEGO foi de
privilegiar o
trabalho em
equipe e a
decisão
colegiada. Tudo
é decidido em
grupo. Recusamos
exercer o papel
de "mandachuva",
de chefe
centralizador
que tudo sabe e
tudo decide. E
não fizemos nada
de novo. Apenas
aplicamos o que
o ínclito
codificador
inseriu na 2ª
parte de "Obras
Póstumas",
capítulo
denominado
Constituição do
Espiritismo, que
ensina: "no ser
coletivo há
garantia de
estabilidade que
não existe
quando tudo
repousa sobre
uma só cabeça".
"Um ser
coletivo, ao
contrário, se
perpetua sem
cessar e nada
periclita."
Guardamos a
certeza de que
as atividades
exitosas da
FEEGO são apenas
o resultado
prático desse
ensinamento de
Allan Kardec.
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