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Ano 6 - N° 291 - 16 de Dezembro de 2012

 
 

 

Doutrina espírita e movimento espírita são coisas distintas


É importante que lembremos sempre aos que nos leem que é clara a distinção entre doutrina espírita e movimento espírita. A primeira compreende os princípios e o corpo doutrinário do Espiritismo, cuja codificação devemos a Allan Kardec. Movimento espírita é o resultado da conjugação dos esforços dos adeptos do Espiritismo com o objetivo de sua propagação e consequente aplicação.

A doutrina espírita está consubstanciada nas obras fundamentais do Espiritismo, sobretudo no chamado Pentateuco Kardequiano. O movimento espírita se expressa nas atividades de todos os que – aqui, ali e acolá – divulgam, propagam e buscam pôr em prática a doutrina espírita.

Referimo-nos a este assunto porque não cabe ao Espiritismo responder por equívocos cometidos por aqueles que têm sob sua responsabilidade a condução do movimento espírita, quer no âmbito federal, estadual ou regional.

Às vezes ocorrem, dentro das instituições que coordenam o movimento espírita,  situações ou problemas que não têm nenhum respaldo no que a doutrina espírita ensina ou aconselha. Aliás, esse entendimento é aplicável às diferentes instituições que conhecemos. Ninguém culpará a Medicina pela má conduta de um médico negligente, ou o Direito, pela ação delituosa de um advogado.

Há, ainda, em determinadas localidades sociedades ou grupos espíritas que fazem questão de se isolarem e em nada contribuem para que o trabalho do movimento espírita em sua cidade logre êxito, como se houvesse, em tais casos, uma disputa para ver quem é mais competente, um fato incompreensível em se tratando de movimento espírita.

Se, às vezes, determinada instituição enfrenta dificuldades, seja de ordem financeira, administrativa ou doutrinária, é fato incomum que ela receba ajuda de suas coirmãs, ainda que se localizem na mesma cidade. E não estamos falando do antagonismo que muitas vezes colocam em posições divergentes essas mesmas instituições.

Allan Kardec disse, oportunamente, que um dos maiores obstáculos à expansão do movimento espírita seria "a falta de unidade". Devido a isso, ele nos recomendou de forma expressa: "Todos devem concorrer, ainda que por vias diferentes, para o objetivo comum, que é a pesquisa e a propaganda da verdade. Os antagonismos, que não são mais do que efeito de orgulho superexcitado, só poderão prejudicar a causa, que uns e outros pretendem  defender".  (O Livro dos Médiuns, item 348.)

Com esse objetivo, o Codificador destacou a importância da confraternização e dos contatos frequentes entre as diferentes sociedades ou grupos espíritas, como um fator relevante para o fortalecimento geral. "Esses grupos,  correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã." (L.M., item 334.)

Vê-se, assim, que o dinamismo do movimento espírita não advém tão-somente da divulgação doutrinária por meio dos livros e das publicações da imprensa espírita, mas é fruto, igualmente, dos encontros fraternos, dos congressos, dos eventos voltados para crianças, jovens e adultos, os quais nos cabe apoiar sempre, em atenção às diretrizes propostas por Kardec, a que nos referimos.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita