Situe, por
favor, a cidade
de Uchoa no
contexto
demográfico,
geográfico e
cultural-social.
Uchoa é uma
pequena cidade
situada na
região noroeste
do Estado de São
Paulo, com uma
população de um
pouco mais de
9.000
habitantes. Sua
aptidão é
originalmente
agrícola, com
uma história
semelhante aos
dos municípios
do interior.
Quando surgiu a
primeira Casa
Espírita na
cidade?
Surgiu em 31 de
março de 1932,
com a fundação
do Centro
Espírita
Apóstolo
Matheus.
Quem foram os
fundadores e
primeiros
dirigentes do
Centro?
O Centro
Espírita
Apóstolo Matheus
foi fundado por
Raphael
Fernandez, Pedro
Mastrocola,
Otacílio
Pereira, João
Lázaro Bonilha,
Avelino
Silveira,
Agostinho
Carnevalli,
Jerônimo
Secundino e
Olívio Isaias.
Seu primeiro
presidente foi
Raphael
Fernandez,
sucedido por
Luiz Elzio
Bolsoni, que
permaneceu à
frente da
Instituição por
mais de 50 anos,
até a data do
seu desencarne,
quando Carlos
Alberto Vieira,
meu antecessor,
assumiu a
presidência.
Como é ter
nascido
espírita?
Ter nascido
espírita é uma
oportunidade
bendita
concedida por
Nosso Senhor
Jesus, que, com
sua compaixão,
ao conhecer
nossas
necessidades de
reparação para
dissolver os
equívocos do
passado e
preparar as
bases de
felicidade para
o futuro, nos
permitiu ser
banhado pelas
luzes
espirituais
dessa Doutrina
que nos orienta
acerca de nossas
responsabilidades
perante a Vida e
a todas as Lei
Divinas.
Que benefícios
considera terem
sido os mais
expressivos em
sua vida
pessoal?
Entender que
somos Espíritos
imortais criados
por um Deus de
Justiça e de
amor, que nos
coloca no Orbe
Terrestre, este
educandário onde
somos chamados a
dar nossa lição,
como assevera o
Espírito André
Luiz, para
evoluirmos no
trabalho da
sabedoria e do
amor, traz
consolações para
as dores do
presente e nos
enche de ânimo e
coragem para
trabalharmos
pela nossa
felicidade, que
será decorrente
da consciência
tranquila e da
paz de espírito.
Nessa
perspectiva,
melhoramos nosso
relacionamento
com nós mesmos,
com o próximo, a
quem aprendemos
a enxergar como
irmão, e com a
própria
Divindade.
Que visão de
vida lhe dá o
conhecimento
espírita?
A vida é a
manifestação de
Deus em nós.
Portanto, aqui
na Terra, ou em
qualquer uma das
moradas de nosso
Pai, estaremos
sendo chamados a
progredir
utilizando como
metas o
ajustamento às
Leis do Criador
– leis que foram
sintetizadas e
vivenciadas pelo
Cristo na
manifestação do
Amor. Dessa
forma enxergamos
a vida com as
lentes da fé, da
esperança e da
certeza de que
estamos sempre
amparados por
Deus, por Jesus
Cristo e pelos
Benfeitores
espirituais.
Como você vê o
momento atual da
humanidade à
vista do que já
aprendeu com o
Espiritismo?
Temos aprendido
com os
benfeitores da
humanidade que a
Terra, morada de
aproximadamente
22 bilhões de
Espíritos entre
encarnados e
desencarnados
ligados a ela,
sob a direção
Espiritual de
Jesus Cristo,
chega ao término
de um ciclo de
aprendizagem,
anunciado
profeticamente
como "final dos
tempos". Nessa
fase de
transição, a
Terra ascenderá
na hierarquia
dos mundos,
passando de
planeta de
provas e
expiações para
planeta de
regeneração. É o
tempo, como
consta no livro
A Gênese,
em que uma
geração nova
surgirá,
cumprindo o que
nos disse Jesus
quando proclamou
que os bons
herdarão a
Terra, ou seja,
ganharão o
direito de
reencarnar aqui
para dar
prosseguimento à
sua evolução.
Então vemos
nesse período
uma necessidade
de reafirmarmos
nossa fé,
trabalharmos no
bem sem perder a
oportunidade de
servir, e
esperarmos um
futuro cheio de
luzes
espirituais.
Como você sente
o público
presente nas
atividades da
instituição?
As pessoas
procuram as
atividades com
necessidade de
conforto
espiritual.
Querem aprender
e se sentem
atraídas pela
maneira clara e
objetiva com que
a Doutrina
Espírita explica
os princípios da
vida. Algumas
chegam a relatar
que é através do
Espiritismo que
vieram a
compreender
Jesus Cristo.
Há algo marcante
que gostaria de
relatar aos
leitores de sua
experiência
pessoal?
Sou muito grato
ao Espiritismo
por tudo que vem
proporcionando
em nossa vida, à
minha família a
quem amo sem
muitas vezes ter
conseguido
demonstrar da
forma que
deveria, à minha
mãe, que tem
sido um exemplo
na prática da
caridade, aos
mestres, que
tenho tido a
oportunidade de
ter aqui na
instituição, e à
paciência e
apoio de todos
os companheiros
espíritas de
Uchoa e Região.
Suas palavras
finais.
Agradeço a
oportunidade
concedida pela
revista O
Consolador.
Aproveito para
parabenizar a
toda a equipe
pelo trabalho de
divulgação da
Doutrina
Espírita. E
pedir desculpas
por alguma
eventual falha
característica
da etapa de
evolução em que
me encontro e
acrescentar que
aqui na minha
cidade, e na
nossa
instituição,
existem pessoas
com histórias
mais
significativas
no que diz
respeito à
dedicação à
doutrina e ao
próximo.
|