De que trata o
livro Breve
História de
Todos Nós: Uma
Síntese do Tema
Espiritismo e
Evolução?
Trata-se de uma
síntese do tema
Espiritismo e
Evolução. Fomos
buscar os mais
recentes estudos
sobre o
Evolucionismo
científico e
fizemos uma
ponte com o
pensamento
espírita,
focando
particularmente
em Kardec e na
literatura
mediúnica via
Chico Xavier.
Estudamos também
alguns
clássicos, como
Bozzano, Gabriel
Delanne e Léon
Denis,
valendo-nos,
ainda, da
contribuição de
Jorge Andréa e
Hernani
Guimarães
Andrade.
O que você pode
dizer a respeito
dos autores?
O livro foi
publicado pelo
Instituto de
Difusão Espírita
de Juiz de Fora,
e os autores são
estudiosos da
Doutrina
Espírita
vinculados ao
movimento
espírita da
cidade de Juiz
de Fora, Minas
Gerais.
Profissionalmente,
Carlos Eduardo
Nogueres é
professor de
Química, David
Sérgio A. de
Gouvêa e Geraldo
Marques são
professores da
Faculdade de
Engenharia da
Universidade
Federal de Juiz
de Fora (UFJF),
Lyderson F.
Viccini é
professor de
Genética na
mesma
Universidade.
Quanto a nós,
somos médico.
Como surgiu o
livro?
Tudo começou a
partir da crença
de muitos de nós
de que autores
encarnados
sempre tiveram
um papel
preeminente na
formulação da
Doutrina
Espírita, desde
os primórdios do
movimento
espírita. Kardec
codificou a
doutrina a
partir de
informações
obtidas de
contatos com as
entidades
desencarnadas,
mas foi ele a
grande figura na
organização da
obra e definição
de seus pontos
fundamentais.
Kardec
enfatizava isso.
No primeiro
capítulo de A
Gênese ele
diz que o que
caracteriza a
revelação
espírita é o ser
divina a sua
origem, de
iniciativa dos
Espíritos, mas
sua elaboração é
fruto do
trabalho dos
homens. Quase
simultaneamente
com Kardec, Léon
Denis, Camille
Flammarion e
Gabriel Delanne,
autores
espíritas então
encarnados,
desenvolveram as
ideias do
mestre,
participando de
igual maneira
nos
desdobramentos
do conhecimento
espírita.
Posteriormente,
Bozzano, Carlos
Imbassahy,
Herculano Pires,
Eliseu Rigonatti,
Hernani G.
Andrade, Jorge
Andréa e
Hermínio Miranda
deram
extraordinárias
contribuições,
ao lado da obra
mediúnica de
Chico Xavier,
Yvonne Pereira,
Divaldo Franco e
outros. No
entanto, nas
últimas décadas
notamos um
esvaziamento no
papel dos
autores
encarnados. Por
motivos que, em
minha opinião,
ainda não foram
devidamente
examinados, as
obras mediúnicas
romanceadas
ganharam um
impressionante
espaço no
movimento
espírita e os
livros
doutrinários,
que deveriam
representar os
esforços, as
pesquisas e
reflexões dos
nossos
estudiosos,
praticamente
desapareceram.
Com a finalidade
de darmos nossa
contribuição no
desenvolvimento
de tema complexo
como esse,
formamos um
grupo de
espíritas que se
interessam pelo
aspecto
científico e
decidimos
estudar
seriamente a
questão. Durante
18 meses nos
reunimos,
mensalmente, nas
tardes de
sábados,
debatendo o
assunto e
redigindo nossas
conclusões. O
livro ora
lançado é o
resultado desses
encontros.
Kardec viveu em
uma época em que
prevaleciam as
ideias
criacionistas.
Como ele se
posicionava
perante o
evolucionismo?
Kardec era
evolucionista e
os Espíritos da
Codificação
igualmente
defendiam as
ideias
evolucionistas.
Afirmaram no
item 607-a de
O Livro dos
Espíritos
que o princípio
inteligente se
elabora nas
experiências
sofridas nos
seres inferiores
da natureza. Os
problemas que
observamos em
torno do tema em
alguns itens de
O Livro dos
Espíritos e
nas
considerações
sobre a geração
espontânea em
A Gênese e
na Revista
Espírita não
invalidam a
posição central
defendida por
Kardec. O
Espiritismo é
essencialmente
evolucionista. A
elaboração do
Espírito através
das vivências
nos diferentes
reinos da
natureza é
postulado
fundamental da
Doutrina
Espírita.
Como conciliar a
posição
materialista da
ciência com a
evolução
espiritual?
São
materialistas
alguns
cientistas.
Muitos não são.
Recentemente foi
publicado um
livro - O
Teste da Fé
– em que grandes
nomes da ciência
contemporânea
assumem
publicamente
seus princípios
religiosos. Acho
melhor dizermos
que a ciência é
neutra no que se
refere às
questões do
Espírito. Nós
não conseguimos
provar que os
Espíritos
existem, mas os
materialistas
igualmente não
conseguiram
provar que eles
não existem. Mas
a posição que a
ciência
referenda a
respeito do tema
Evolução pode
ser sintetizada
no
Neodarwinismo,
embora alguns
pontos tenham
sido acrescidos
recentemente à
ideia central.
Segundo o
Neodarwinismo,
as mutações
aleatórias foram
responsáveis
pelas
modificações dos
seres vivos e o
surgimento das
espécies novas e
a seleção
natural
justificam o
desaparecimento
das espécies
extintas.
O que os autores
espíritas dizem
sobre isso?
André Luiz e
Emmanuel tiveram
a oportunidade
de se manifestar
favoravelmente à
tese
neodarwiniana. A
diferença entre
o Espiritismo e
a ciência
oficial se
encontra na
consideração de
que o processo
evolutivo foi
coadjuvado pelo
psiquismo do
princípio
inteligente em
elaboração
progressiva e na
atuação dos
Espíritos
Construtores,
que intervieram
em períodos
cruciais da
história da
Terra,
direcionando as
mutações
necessárias às
modificações que
se tornaram
precisas nos
momentos justos.
A ideia central
do nosso
trabalho é que a
evolução é
essencialmente
do princípio
inteligente.
Tudo o que se
verificou no
planeta
objetivava o
desenvolvimento
do Espírito,
segundo as belas
palavras de
Alfred Russel
Wallace: A
razão de ser do
Universo é o
desenvolvimento
do Espírito
humano.
Existem muitas
dúvidas sobre os
fatores que
levaram ao
surgimento da
autoconsciência,
ou seja, o que é
próprio do Homo
sapiens. Nessa
passagem do
macaco ao homem,
fatores
espirituais
foram
importantes?
A
autoconsciência
foi resultado de
um longo
processo de
expansão das
possibilidades
do princípio
espiritual, que
foi criado
simples e
ignorante, mas
dotado da
perfectibilidade,
ou seja, de um
propósito inato
de
desenvolvimento.
Importante
considerar
também a
migração para a
Terra de uma
falange de
Espíritos
intelectualmente
desenvolvidos,
oriundos da
constelação de
Cocheiro, que
Kardec denominou
de raça adâmica.
Acreditamos que
chegaram aqui há
cerca de 50 mil
anos e foram
responsáveis
pelo grande
salto cultural
que se verificou
nessa época de
nossa história.
Estamos
convencidos de
que estaríamos
na Idade da
Pedra, se os
Capelinos não
tivessem sido
deportados pra
Terra.
Como o livro
pode ser
adquirido?
Solicitando ao
nosso Instituto,
em Juiz de Fora,
através do
e-mail:
divulgacao.idejf@gmail.com
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