Nesta
entrevista, ele
nos fala sobre a
Conrespi, evento
espírita que se
realiza
anualmente
durante o
período do
carnaval, que
tem o mérito de
unir as cidades
e instituições
espíritas, além
de proporcionar
espaço para
participantes de
todas as idades.
O que é, quando
e como surgiu a
CONRESPI?
A Conrespi é a
Confraternização
Regional
Espírita, que
acontece no
período do
carnaval, com
atividades para
toda a família.
Ela surgiu em
1983, reunindo
aproximadamente
350 pessoas em
um memorável
encontro na
cidade de
Ribeirão Preto
(SP). A
inspiração para
esse evento veio
das
confraternizações
de Mocidades
Espíritas que
ocorrem
anualmente no
período da
Páscoa.
Quantas edições
já foram
realizadas e em
quais cidades?
Em 2015
aconteceu a 33ª
edição da
Conrespi. Esse
evento é
realizado em
sistema de
rodízio entre as
cidades das 8
Intermunicipais
(Araraquara,
Barretos,
Bebedouro,
Jaboticabal,
Matão, Ribeirão
Preto, São
Carlos e São
Joaquim da
Barra), que
compõem a USE
Regional de
Ribeirão Preto.
Essa região
abrange
aproximadamente
50 cidades. Como
cada
Intermunicipal
tem autonomia
para escolher
qual cidade irá
realizar o
evento, ele já
aconteceu em 14
cidades
diferentes.
Há uma sequência
lógica de
cidades sedes?
Qual a próxima e
quando será?
Existe um
rodízio entre as
cidades das 8
Intermunicipais.
Em 2015 ocorreu
em São Carlos,
em 2016
acontecerá nos
dias 7, 8 e 9 de
fevereiro na
cidade de Matão.
Em 2017 deverá
ocorrer em
Barretos.
Nas experiências
obtidas, qual é
o traço
marcante?
A Conrespi
sempre foi
marcada por
palestras e
grupos de estudo
muito bem
preparados e com
grande conteúdo
doutrinário.
Além disso,
sempre tivemos
maravilhosas
apresentações
artísticas, mas,
sem dúvida, o
ponto alto da
Conrespi é a
confraternização
entre seus
participantes.
A média de
participantes da
Conrespi é de
300 pessoas.
Como e por quem
é elaborada a
programação?
Como a Conrespi
é um evento da
USE Regional, a
programação é
fruto de uma
construção
coletiva
realizada nas
reuniões do
referido órgão,
que acontecem a
cada três meses.
Todas as cidades
podem levar
propostas de
temas, oradores
e atividades
artísticas,
cabendo ao
colegiado tomar
as decisões.
Cada
Intermunicipal
também contribui
financeiramente
para a
realização da
Conrespi.
Como e quando
são definidos os
temas, os
palestrantes e
as demais
atividades do
evento?
Na reunião de
maio, definimos
o tema central e
em agosto
acertamos os
detalhes da
programação.
Assim, na
reunião de
novembro são
distribuídos os
materiais
impressos (folders,
cartazes e
fichas de
inscrição) para
a divulgação do
evento.
Há, nos
encontros,
espaço para
jovens e
crianças?
Sim. A Conrespi
recebe
participantes de
todas as idades;
por isso, temos
programação
específica para
as crianças (Conrespinha)
e para os jovens
(Conrespi
Juvenil).
Algumas
atividades são
realizadas com
todos os
participantes,
para promover a
integração.
A renovação
natural que
ocorre na
direção dos
órgãos influiu
de algum modo na
continuidade da
Conrespi?
A cada três anos
temos eleição
das
Intermunicipais
e da Regional.
De acordo com o
Estatuto/Regimento
pode-se
permanecer no
mesmo cargo por
no máximo três
mandatos
consecutivos, o
que gera uma
positiva
renovação. Essas
mudanças
acontecem sem
traumas, visto
que nunca há
troca de todos
os membros ao
mesmo tempo.
Esse fato
favorece a
continuidade
necessária para
a realização da
Conrespi e das
demais
atividades de
nossa região.
De suas
lembranças, que
fato gostaria de
relatar aos
leitores?
Tenho a
felicidade de
ter participado
das 33 edições
da Conrespi. No
início ficávamos
hospedados em
residências de
confrades
espíritas.
Posteriormente,
em alojamentos
coletivos e, nos
últimos anos, de
forma mista, em
alojamentos
coletivos e
hotéis. Em todas
elas tivemos
episódios
marcantes do
ponto de vista
doutrinário e
artístico, mas,
como destaque,
posso citar a
“transfiguração”
do médium
Divaldo Pereira
Franco, ocorrida
na manhã de
terça-feira da
1ª Conrespi.
Algo
inesquecível!
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Temos a
convicção de que
eventos como a
Conrespi são de
fundamental
importância para
o intercâmbio
necessário ao
movimento
espírita. Por
ser uma
construção
coletiva, temos
a oportunidade
de vivenciar a
unificação, tal
como nos orienta
a doutrina
espírita, ou
seja, sem
personalismos e
com a harmonia
que deve marcar
todas as
atividades no
nosso movimento.
Suas palavras
finais.
Agradecemos a
oportunidade de
divulgarmos a
Conrespi e
esperamos que
com nossas
singelas
palavras
possamos
contagiar outras
pessoas a
participar dessa
confraternização.
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