WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 4 - N° 165 - 4 de Julho de 2010

 

Árvore boa, frutos bons

 

Armando era um menino que, apesar da boa educação que recebia no lar, estava sempre a fazer coisas erradas. 

Gostava de brigar e vivia provocando as pessoas. Destruía os seus brinquedos e os dos coleguinhas, fazia brincadeiras de mau gosto e tinha o hábito de reclamar de tudo. 

Mas, se alguém perguntava qual era a sua religião, ele respondia sem pestanejar:

— Sou espírita!

De fato,  ele  frequentava  as aulas de Evangelização na

Casa Espírita perto de onde morava, mas seu comportamento era um terror, perturbando a aula e atrapalhando os outros alunos. 

A mãe, preocupada, tudo fazia para orientá-lo, porém, sem resultado. 

Certo dia, cansada de receber reclamações e de inutilmente tentar ajudar o filho, a mãe rogou socorro a Jesus. Depois de muito pensar, adormeceu.  

Na manhã seguinte ela acordou com uma ideia na cabeça. Chamou Armando e lhe pediu: 

— Meu filho, quero fazer uma salada de frutas. Por favor, vá até o quintal e traga-me algumas laranjas da bananeira. 

O menino, surpreso, retrucou: 

— Mamãe, mas bananeira não dá laranjas! 

— Ah! É verdade. Então, traga-me maçãs da laranjeira. 

Novamente, o garoto reclamou: 

— Impossível, mamãe. Laranjeira não dá maçãs. Produz laranjas. 

Como se estivesse pensando, a mãe retornou: 

— Bem, então me traga um cacho de uvas do abacateiro que tem lá no fundo do quintal.  

Mais surpreso ainda, o menino retrucou: 

— Mamãe, abacateiro não dá uvas, só abacates! 

Nessa altura da conversa, o menino já estava muito preocupado com a mãe.

Mas a senhora fitou o filho atentamente e perguntou, tranquila: 

— Por quê? 

— Por quê?!... Porque, é claro, cada árvore só produz o seu próprio fruto, mamãe! — respondeu Armando. 

— É verdade! Você tem toda razão! — disse a mãe. — Jesus ensinou que a árvore boa não produz frutos maus, e a árvore má não pode produzir frutos bons. Acho, então, que sou uma árvore má.  

— Por que, mamãe?  

— Como é que aqui em casa, onde somos espíritas, onde seu pai e eu só ensinamos o bem, o respeito, e o amor às pessoas, você teima em fazer sempre o pior? É isso o que lhe temos ensinado? 

Ao ouvir a mãe falar daquela maneira, o garoto entendeu que ela falava do comportamento dele, e entrou a meditar, baixando a cabeça, envergonhado.  

Depois, Armando levantou os olhos e concordou:  

— Tem razão, mamãe. Sei que tenho agido mal e vou procurar me corrigir. Você ainda vai ter orgulho de mim! Vai ver que é uma árvore boa e que dá frutos bons. 

A mãe abraçou o filho com carinho, satisfeita por ter conseguido chegar até o coração dele e, aliviada, agradeceu o socorro do Alto que recebera.  


                                                                       Tia Célia   
 

  
 


Voltar à página anterior

 

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita