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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 4 - N° 170 - 8 de Agosto de 2010

 

O presente do papai

 

Estava chegando o Dia dos Pais e Olavinho não conseguia resolver:  

— O que poderia dar de presente ao seu pai? 

Pensava, pensava, e não encontrava a solução. 

Sabia que sua mãe compraria um presente, mas ele queria dar algo dele mesmo. Mas era difícil! Não tinha dinheiro! Além disso, seu pai já tinha tudo.

Conversou com a mãe, mas ela também estava sem ideias. 

Apressada para ir às compras, a mãe beijou o filho e disse: 

— Olavinho, vou lhe dar uma tarefa: Você vai bancar o detetive e procurar descobrir o que seu pai gostaria de ganhar. Está bem? Depois você me conta, e saímos para comprar. 

O garoto adorou! Começou a pesquisa naquele dia mesmo. Era sábado e seu pai ficaria em casa.   

— Papai, eu vi uma camisa linda outro dia na loja e ela parecia feita para o senhor. 

— Já tenho camisas demais, meu filho. 

— Ah!... 

Uma hora depois, o menino comentou: 
 

— Papai, mamãe disse que sua calça jeans rasgou. Acho que vai precisar de outra, não é? 

Pegando o jornal para ler, o pai respondeu: 

— Tenho outras, Olavinho. Não se preocupe. 

— Ah!...  

Mais tarde, tentou de novo: 

— O pai do meu amigo comprou uma gravata linda, vermelha. Gostei muito. O que o senhor acha? 

— Acho horrível! Além disso, não gosto de gravatas. 

— Ah!... 

Olavinho tentou de tudo: livros, meias, sapatos, porém, nada feito. Meio desanimado, ficou pensando, pensando. 

Quando a mãe chegou, ele informou que, infelizmente, não tinha conseguido descobrir as preferências do pai. Respirou fundo e disse: 

— Quanto a você, não sei, mamãe. Mas pensei bem e já sei qual o presente que vou dar para meu pai. Mas não conto. É segredo. 

No Dia dos Pais, Olavinho acordou bem cedo e, quando o pai levantou e foi para a cozinha, ele já estava trabalhando, todo feliz. 

— O que houve, meu filho? Acordou tão cedo hoje! 

Com um sorriso no rosto, o garoto respondeu: 

— Queria muito dar-lhe um presente, papai. Queria, porém, que fosse algo feito por mim, que custasse esforço e mostrasse o quanto eu gosto do senhor. Então, sente-se. Vou servir seu café da manhã. 

Emocionado, o pai notou que Olavinho tinha arrumado a mesa. Sentou-se e ficou esperando. 

Muito sério, o menino trouxe o leite (que ele tinha esquentado no micro-ondas), café solúvel, suco de laranja, frutas, bolachas, pão e manteiga. 

Com gentileza, Olavinho serviu o pai: colocou leite e café na xícara, cortou o pão e passou manteiga, e ficou todo orgulhoso vendo o pai comer. 
 

— Coma também, meu filho. 

— Depois, papai. Agora eu o estou servindo.  

Encantado com a delicadeza do filho, o pai tomou seu café da manhã. Quando acabou, Olavinho ainda perguntou: 

— Deseja mais alguma coisa, papai? Aceita um pouco mais de café com leite?

— Não, meu filho, estou satisfeito e muito feliz. 

Olavinho desceu da cadeira e correu para os braços do pai, dizendo: 

— FELIZ DIA DOS PAIS! 

O pai abraçou forte o pequeno Olavo, afirmando com lágrimas nos olhos: 

— Desculpe, meu filho, se eu o decepcionei outro dia. Percebi que você estava tentando saber o que eu gostaria de ganhar de presente, mas não queria que gastasse dinheiro comigo, só para ser gentil. 

Olhou para o menino, acariciou-lhe os cabelos e disse com profundo amor: 

— Meu filho, este foi o presente mais lindo que eu já recebi de alguém! Obrigado!

 
                                                                       Tia Célia   


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita