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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 4 - N° 173 - 29 de Agosto de 2010

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 

Vladimir Polízio:

“A Doutrina Espírita é para o mundo um gigantesco farol”

O confrade paulista fala de suas pesquisas em torno da ação do magnetismo em nossa vida e nos fenômenos espíritas

 

Vladimir Polízio (foto) é militar, nasceu em Pompeia e reside atualmente em Jundiaí – ambas situadas no estado de São Paulo –, vinculando-se a duas instituições espíritas no quadro do Conselho Fiscal. Aproximou-se da Doutrina Espírita no ano de 1970, quando conheceu Chico Xavier numa das viagens do médium a São Paulo. Tem dois livros publicados: "500 Reflexões do Outro Lado da Vida" e "A Psicografia no Tribunal". Interessado no estudo de casos relacionados com a força do magnetismo, este é o tema central da entrevista a seguir, que colocamos ao alcance de nossos leitores. 
 

O Consolador: Como o amigo se tornou espírita? 

Compreendendo as dificuldades com que o Catolicismo lidava com os assuntos que lhe fugiam da competência, se calando ou dando explicações nada convincentes, me afastei naturalmente. Exemplo disso está num caso reconhecido há cerca de dois anos, quando o Vaticano, por conveniência, mudou suas considerações acerca do 'Limbo', afirmando que ele, de fato, não poderia existir.  

O Consolador: Fale-nos de sua experiência de escrever para periódicos espíritas. 

As oportunidades que temos de ocupar espaços na imprensa em geral são bênçãos onde os pensamentos sobre assuntos ou temas conhecidos são exteriorizados, geralmente acrescidos de fatos ou referências recentes. 

O Consolador: De onde veio sua preocupação de resgatar aspectos reais e práticos da vivência espírita? 

Numa escola é repassado para todos os alunos o conhecimento pertinente aos assuntos ou matérias abordados, mostrando na prática o que é dito na teoria. E os professores fazem isso todos os anos e para todas as turmas. Entendo que se isso é necessário, importante e possível, por que não fazê-lo no Espiritismo? Qual o impedimento de se ter registrado em vídeo, por exemplo, uma levitação, qualquer que seja ela, ou a mobilização de copos, a materialização, etc. etc.? Ora, se existem tais fatos, por que não os apresentar aos antigos e iniciados, não na condição de curiosidade, mas como fonte inesgotável de estudo? 

O Consolador: Pretende publicar livros sobre suas pesquisas e anotações? 

Embora eu continue observando esses fenômenos com interesse, já está concluído um trabalho versando sobre o magnetismo como fonte poderosa de energia e ainda desconhecida de muita gente.  Nos Centros espíritas pouco ou nada se fala a respeito do fluido magnético, quando Allan Kardec foi enfático ao afirmar que “o Espiritismo, sem o magnetismo, não existiria”. 

O Consolador: Que aspecto numa pesquisa mais o atrai? 

Na verdade, a pesquisa é empreendida quando o tema focado desperta o sentimento. 

O Consolador: Das pesquisas já efetuadas e dos dados já arquivados, qual o que lhe chamou mais a atenção? 

Um caso especial e diferente que me chamou a atenção está ligado a uma pessoa de origem muito simples, inclusive analfabeta. Trata-se de um senhor que tem em seu rosário de serviços prestados uma relação de mais de 80 corpos de pessoas que conseguiu resgatar por ocasião de afogamentos. O próprio Corpo de Bombeiros o reconhece e o requisita quando tem dificuldades de localização de algum corpo. Sem equipamento algum, esse abnegado servidor permanece até três minutos e meio submerso, nada cobrando ‘pelo seu serviço’. Ele chama e o Espírito responde. Quando questionado a respeito, diz apenas que quem faz o milagre é Ele, e aponta para o Céu, acrescentando: “eu só faço o serviço!” 

O Consolador: Quantos casos já estão em seu acervo? 

São inúmeros registros catalogados dentre as mais diversas modalidades da presença de força de atração invisível. Esse fluido está presente em tudo e poucos sabem disso. Desde a preferência manifestada por lugares, como a cadeira mais usada na cozinha; o lado especial do sofá; a mesa cativa de restaurantes; o lugar mais agradável aos cães; a planta que se sente melhor num lugar que outro; pombos que retornam ao pombal; migração das andorinhas, das tartarugas e outros animais; a localização de água com a forquilha ou a varinha (aura meeter), e, inclusive, a recomendação para que os médiuns permaneçam, de preferência, sempre nos mesmos lugares. 

O Consolador: Algo mais que gostaria de acrescentar? 

Agradeço a oportunidade de participar desta revista eletrônica que está aberta aos quadrantes do globo. Meu fraterno abraço à equipe e a todos os leitores de “O Consolador”, aos quais me coloco à disposição pelo e-mail  polizio@terra.com.br. 

O Consolador: Suas palavras finais. 

A Doutrina Espírita está para o mundo como gigantesco farol, norteando e clareando os caminhos. Só segue atalhos quem quer, bem como só dispensa a luz quem não quer ver.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita