Vladimir Polízio:
“A Doutrina
Espírita é para
o mundo um
gigantesco
farol”
O confrade
paulista fala de
suas pesquisas
em torno da ação
do magnetismo em
nossa vida e nos
fenômenos
espíritas
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Vladimir Polízio
(foto) é
militar, nasceu
em Pompeia e
reside
atualmente em
Jundiaí – ambas
situadas no
estado de São
Paulo –,
vinculando-se a
duas
instituições
espíritas no
quadro do
Conselho Fiscal.
Aproximou-se da
Doutrina
Espírita no ano
de 1970, quando
conheceu Chico
Xavier numa das
viagens do
médium a São
Paulo. Tem dois
livros
publicados: "500
Reflexões do
Outro Lado da
Vida" e "A
Psicografia no
Tribunal".
Interessado no
estudo de casos
relacionados com
a força do
magnetismo, este
é o tema central
da entrevista a
seguir, que
colocamos ao
alcance de
nossos
leitores.
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O Consolador:
Como o amigo se
tornou espírita? |
Compreendendo as
dificuldades com
que o
Catolicismo
lidava com os
assuntos que lhe
fugiam da
competência, se
calando ou dando
explicações nada
convincentes, me
afastei
naturalmente.
Exemplo disso
está num caso
reconhecido há
cerca de dois
anos, quando o
Vaticano, por
conveniência,
mudou suas
considerações
acerca do
'Limbo',
afirmando que
ele, de fato,
não poderia
existir.
O Consolador:
Fale-nos de sua
experiência de
escrever para
periódicos
espíritas.
As oportunidades
que temos de
ocupar espaços
na imprensa em
geral são
bênçãos onde os
pensamentos
sobre assuntos
ou temas
conhecidos são
exteriorizados,
geralmente
acrescidos de
fatos ou
referências
recentes.
O Consolador: De
onde veio sua
preocupação de
resgatar
aspectos reais e
práticos da
vivência
espírita?
Numa escola é
repassado para
todos os alunos
o conhecimento
pertinente aos
assuntos ou
matérias
abordados,
mostrando na
prática o que é
dito na teoria.
E os professores
fazem isso todos
os anos e para
todas as turmas.
Entendo que se
isso é
necessário,
importante e
possível, por
que não fazê-lo
no Espiritismo?
Qual o
impedimento de
se ter
registrado em
vídeo, por
exemplo, uma
levitação,
qualquer que
seja ela, ou a
mobilização de
copos, a
materialização,
etc. etc.? Ora,
se existem tais
fatos, por que
não os
apresentar aos
antigos e
iniciados, não
na condição de
curiosidade, mas
como fonte
inesgotável de
estudo?
O Consolador:
Pretende
publicar livros
sobre suas
pesquisas e
anotações?
Embora eu
continue
observando esses
fenômenos com
interesse, já
está concluído
um trabalho
versando sobre o
magnetismo como
fonte poderosa
de energia e
ainda
desconhecida de
muita gente.
Nos Centros
espíritas pouco
ou nada se fala
a respeito do
fluido
magnético,
quando Allan
Kardec foi
enfático ao
afirmar que “o
Espiritismo, sem
o magnetismo,
não existiria”.
O Consolador:
Que aspecto numa
pesquisa mais o
atrai?
Na verdade, a
pesquisa é
empreendida
quando o tema
focado desperta
o sentimento.
O Consolador:
Das pesquisas já
efetuadas e dos
dados já
arquivados, qual
o que lhe chamou
mais a atenção?
Um caso especial
e diferente que
me chamou a
atenção está
ligado a uma
pessoa de origem
muito simples,
inclusive
analfabeta.
Trata-se de um
senhor que tem
em seu rosário
de serviços
prestados uma
relação de mais
de 80 corpos de
pessoas que
conseguiu
resgatar por
ocasião de
afogamentos. O
próprio Corpo de
Bombeiros o
reconhece e o
requisita quando
tem dificuldades
de localização
de algum corpo.
Sem equipamento
algum, esse
abnegado
servidor
permanece até
três minutos e
meio submerso,
nada cobrando
‘pelo seu
serviço’. Ele
chama e o
Espírito
responde. Quando
questionado a
respeito, diz
apenas que quem
faz o milagre é
Ele, e aponta
para o Céu,
acrescentando:
“eu só faço o
serviço!”
O Consolador:
Quantos casos já
estão em seu
acervo?
São inúmeros
registros
catalogados
dentre as mais
diversas
modalidades da
presença de
força de atração
invisível. Esse
fluido está
presente em tudo
e poucos sabem
disso. Desde a
preferência
manifestada por
lugares, como a
cadeira mais
usada na
cozinha; o lado
especial do
sofá; a mesa
cativa de
restaurantes; o
lugar mais
agradável aos
cães; a planta
que se sente
melhor num lugar
que outro;
pombos que
retornam ao
pombal; migração
das andorinhas,
das tartarugas e
outros animais;
a localização de
água com a
forquilha ou a
varinha (aura
meeter), e,
inclusive, a
recomendação
para que os
médiuns
permaneçam, de
preferência,
sempre nos
mesmos lugares.
O Consolador:
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Agradeço a
oportunidade de
participar desta
revista
eletrônica que
está aberta aos
quadrantes do
globo. Meu
fraterno abraço
à equipe e a
todos os
leitores de “O
Consolador”, aos
quais me coloco
à disposição
pelo e-mail
polizio@terra.com.br.
O Consolador:
Suas palavras
finais.