Entrevista:
Martha Rios Guimarães:
“No meio espírita, é preciso dividir nossas experiências”
|
Martha Rios Guimarães (foto), que no meio espírita é
conhecida como
Marthinha, é a
nossa
entrevistada
desta semana.
Natural de São
Paulo-SP, onde
reside, é ativa
trabalhadora do
Centro Espírita
Gabriel Ferreira,
carinhosamente
conhecido como
Gabi, onde
desenvolve
competente
trabalho ligado
à área da
educação
espírita
infanto-juvenil.
Mas seu trabalho
não cessa por
aí, pois ela
encontra tempo
para fazer parte
da USE–SP, em
que trabalha na
área de
comunicação e
integra a equipe
do jornal O
Dirigente
Espírita.
Eis a seguir a entrevista que ela gentilmente nos concedeu: |
Como conheceu o
Espiritismo? |
Fui criada no
catolicismo, e
na adolescência
minha mãe migrou
para o
presbiterianismo.
Eu buscava
respostas a
muitas dúvidas e
comecei (bem no
início de minha
adolescência) a
pesquisar
religiões e
doutrinas, na
tentativa de
achar meu
caminho.
Devo a
minha mãe o fato
de não poder
viver feliz sem
ter Deus no
coração e eu
queria
entendê-Lo.
Depois de muitas
tentativas, um
dia fui
convidada por
uma colega a ir
a um Centro
Espírita e, após
inicialmente
recusar (porque
associava
Espiritismo a
Espiritualismo,
como muitas
pessoas fazem),
acabei aceitando
o convite e fui
até lá. Era uma
Casa simples, em
Guarulhos (não
lembro o nome).
Ouvi o Evangelho
e me senti tão
bem no local que
resolvi voltar
na outra semana.
Eles faziam uma
reunião
mediúnica em
paralelo com a
pública e qual
não foi minha
surpresa quando,
no meio da
palestra, uma
trabalhadora me
pediu que a
acompanhasse
porque o mentor
da Casa queria
falar comigo.
Fui até a
reunião
mediúnica e o
Espírito disse
que eu tinha
compromisso com
a Doutrina
Espírita e um
bonito trabalho
a realizar,
porém não ali,
mas em um centro
perto de minha
casa. No final
da reunião, me
deram o telefone
da USE-SP e,
ligando lá,
obtive o
endereço de 5
casas espíritas
da USE Vila
Maria. Visitei
todas elas,
gostei bastante,
mas na última
pensei comigo:
“é aqui que eu
vou ficar”. Isso
foi no final da
década de 80 e
lá estou até
hoje.
O centro
espírita a que
você se referiu
é o CE Gabriel
Ferreira, da
capital de São
Paulo. Fale-nos
um pouco desta
casa e das
atividades que
vocês
desenvolvem.
O Gabi, como o
chamamos
carinhosamente,
nasceu em torno
da mediunidade
de Aparecida
Faria e, desde o
seu início,
Gabriel Ferreira
(mentor da Sra.
Faria que deu
nome à
instituição)
cobrou a criação
de um trabalho
voltado para
crianças e
jovens. Nossas
atividades
englobam grupos
de estudo (para
todas as idades,
de todas as
obras de Kardec
e clássicos da
Doutrina
Espírita),
reuniões
públicas
pautadas sempre
na base
kardequiana (com
Atendimento
Fraterno,
Fluidoterapia),
reuniões
mediúnicas
(todas
privativas, com
objetivos
específicos e
avaliação das
atividades
visando a
melhorias).
Temos, ainda,
atividades de
assistência e
promoção social,
sempre com o
cuidado de não
manter os
assistidos
dependentes e,
acima de tudo,
com ações que
visem ao seu
crescimento.
Além disso, com
base
principalmente
em minha
formação e
habilidade para
pesquisa e
escrita,
montamos a
Galeria Espírita
Vasículo Gomes
(o nome
homenageia outro
mentor
espiritual do
Gabi) que, mesmo
simples, existe
para perpetuar a
história do
Espiritismo e da
Casa Espírita.
Além de
biografias,
livros raros e
antigos, temos
objetos
relacionados com
a história do
CEGF, da USE e
da Doutrina
Espírita.
Sua área de
atuação na
Doutrina
Espírita está
mais ligada à
infância
espírita.
Conte-nos
exatamente como
é esse trabalho.
Eu diria que a
porta de entrada
no Espiritismo
foi a do
trabalho com
infância e
mocidade
espírita, porém,
com o tempo,
passei a atuar
em outros
setores
(comunicação,
orientação
doutrinária,
administração e
organização do
centro espírita,
etc.). Mas, em
relação ao
trabalho de
Educação
Espírita
Infanto-Juvenil,
defendo uma
atividade
totalmente
pautada na base
doutrinária
segundo Allan
Kardec. A meu
ver, trabalhar
apenas com a
parte
moral-religiosa
do Espiritismo é
deixar de
oferecer ao
Educando
informações
essenciais para
sua caminhada
nessa
existência. Além
do mais, ao
contrário do que
muitos pensam e
alegam, a
criança tem
total capacidade
de entender os
ensinamentos
espíritas, desde
que os
Educadores
utilizem
ferramentas e
linguagem
adequadas a cada
faixa etária. No
Gabi trabalhamos
com crianças de
todas as idades,
sendo que a
partir de 4 anos
elas começam a
seguir um
programa baseado
em O Livro
dos Espíritos
(obviamente,
excluindo as
questões
pertinentes mais
aos adultos, que
as crianças
estudarão mais
tarde). A partir
do índice,
escolhemos os
temas
condizentes com
o perfil de
nossa turma,
inclusive
seguindo a ordem
disposta pelo
Codificador que,
aliás, foi um
grande pedagogo
e, ao conceber
suas obras, usou
essa experiência
de educador.
Trabalhamos em
equipe, com
rodízio
constante entre
os educadores
(não temos
turmas fixas,
mas sim passamos
por todas elas,
conhecendo todos
os educandos e
permitindo que
eles nos
conheçam e se
acostumem
conosco).
Mensalmente
elaboramos em
conjunto as
aulas do mês
seguinte
(evitando
imprevistos) e
avaliamos –
também em
conjunto – as
aulas
ministradas.
Tudo isso
visando à
melhoria e,
acima de tudo,
ao cuidado de
adequar o
conteúdo
doutrinário ao
dia-a-dia de
nossas crianças
e jovens. Também
estimulamos as
crianças e
jovens a
participarem das
atividades da
casa e a dar
ideias de
melhorias.
Oferecemos,
também, projetos
extras que
tratam de
incentivo à
leitura,
redação,
interpretação de
texto e a
Diretoria
Júnior, em que
educandos (de 11
a 17 anos)
formam uma
diretoria mirim
para colaborar
com a Casa.
Ideias e ações
fantásticas
nascem desses
projetos
extras.
Em face de sua
experiência, que
sugestões você
pode oferecer
para que as
Casas Espíritas
implantem em
seus trabalhos
referentes à
educação
espírita
infantil?
Em primeiro
lugar, as Casas
Espíritas devem
entender a
diferença entre
recreação (um
espaço para
alguém tomar
conta de
crianças,
geralmente,
colocando-as
para desenhar e
pintar, sem base
doutrinária) e
educação
espírita
infanto-juvenil.
Esta passa,
necessariamente,
por um
planejamento
(pautado na base
doutrinária,
convém frisar
sempre);
trabalho em
equipe, estudo e
preparo dos
Educadores (que
devem estudar a
doutrina
espírita
constantemente);
inserção do
setor na
estrutura da
instituição (e
não deixá-lo
isolado);
participação
constante nas
reuniões de
diretoria para
informar sobre a
atividade que
está sendo
desenvolvida.
Cabe à Diretoria
e à equipe de
Educadores
Espíritas
preparar-se para
desenvolver essa
tarefa que não
precisa ser
vista como
melhor ou mais
importante do
que as demais,
mas ter o mesmo
peso de todas as
atividades.
Também é
essencial que
entendam que
essa tarefa é a
mais estratégica
dentro da
instituição,
haja vista que
um trabalho bem
feito gerará
retorno para o
educando, para a
instituição e
para a
sociedade. Deve
haver união e
esforço entre
todos os que
compõem a Casa
Espírita
(diretoria,
trabalhadores,
público em
geral, pais,
educadores) para
que a atividade
seja implantada,
respeitada,
valorizada e,
assim, possa
crescer com
qualidade (cabe,
também, lembrar
que qualidade
não tem nada a
ver com
quantidade e que
um trabalho com
público reduzido
pode ser muito
mais
interessante do
que um com mais
de cem
crianças).
Outro ponto
essencial é ter
em mente que o
maior objetivo
do setor deve
ser colocar a
mensagem
espírita (em sua
totalidade:
ciência,
religião e
moral) ao
alcance do
público
infanto-juvenil.
O educando deve
ir à Casa
Espírita pelo
prazer de estar
ali, de
encontrar
amigos, pessoas
que os
respeitem, se
preocupem com
eles, pela
oportunidade de
aprender. Lanche
e outros itens
devem ter papel
secundário,
afinal, bens
materiais
(importante, bem
o sabemos) podem
ser adquiridos
em vários
locais, mas a
mensagem
doutrinária, se
não for passada
na Sociedade
Espírita, onde
mais o será?
Quais são os
maiores desafios
a serem vencidos
na educação
espírita
infantil?
Há muitos. O
primeiro deles é
a desvalorização
da tarefa e que
é um dos
principais
motivos da
desistência/rotatividade
de
trabalhadores.
Outro igualmente
importante é o
preparo dos
Educadores
(muitos se
sentem inseguros
para desempenhar
a tarefa) que
deve ser
iniciado com o
estudo das obras
kardequianas,
passando por
outros
clássicos, obras
na área de
educação
(espírita e
não-espírita).
Trabalhador bem
preparado tem
condições de
elaborar um
trabalho de
qualidade,
específico para
o perfil do
público com o
qual ele
trabalha (aulas
prontas, por
exemplo, nem
sempre atingem
resultados
esperados porque
não foi levada
em conta a
característica
de cada um dos
educandos) e com
condições de
crescimento
constante. Não
menos desafiante
é fazer com que
os dirigentes e
os pais
participem da
tarefa, conheçam
seus objetivos e
ajudem a
construir uma
atividade
sólida. Há ainda
o problema de
espaço físico
(os melhores, de
modo geral, são
direcionados ao
público adulto),
materiais
adequados e,
muito
interessante, o
fato dos
Educadores (no
geral) manterem
o trabalho em
arquivos
pessoais, quando
deveriam estar
nas Casas
Espíritas. Isso
significa que
cada vez que um
trabalhador se
afasta, parte
(ou toda) da
história daquela
tarefa vai
embora com ele e
os que vierem
substituí-lo,
uma vez mais,
têm que começar
do zero. Um
grande prejuízo
para a Casa e
para a Causa
Espírita que, ao
invés de
promover
melhorias em
cima de algo já
existente, está
quase sempre
começando do
zero. Desde que
comecei o
trabalho no
Gabi, em 1992,
iniciei um
arquivo
histórico que
contém tudo o
que foi
desenvolvido por
mim e pela
equipe. Assim,
se um dia todos
formos embora, o
trabalho
continua. Isso
porque acredito
que o trabalho
deva ser sempre
mais importante
que o
trabalhador.
Marthinha, você
está prestes a
lançar seu
primeiro livro.
Conte-nos um
pouco sobre
isso, os
assuntos
abordados, o
público-alvo,
enfim, faça-nos
um breve resumo
do que trata a
obra.
Trata-se de uma
espécie de
registro de
minhas
experiências na
área de infância
e juventude,
dentro do CE
Gabriel
Ferreira. Abordo
a importância,
os objetivos da
atividade, os
públicos que a
compõem, trato
de planejamento,
recursos
didáticos,
elaboração de
aula, enfim, são
informações
simples e
objetivas
(baseadas em
minhas vivências
como Educadora
Espírita) muito
úteis para os
trabalhadores da
área. Contudo,
acredito que o
livro possa
interessar não
apenas aos que
atuam nessa
área, mas a
todos os que
atuam no Centro
Espírita.
E a emoção em
escrevê-lo, como
foi? Você sentiu
o apoio da
espiritualidade
nesta
empreitada?
Nos cursos que
ministro para
preparar
trabalhadores de
Educação
Espírita da
Infância e
Juventude, era
comum as pessoas
sugerirem que
colocasse no
papel as
experiências
relatadas, da
mesma forma,
amigos que
militam no meio
espírita também
me incentivaram
para isso.
Resolvi aceitar
o desafio e foi
muito
interessante
perceber que,
mesmo tendo
muito o que
aprender, já
possuo algo para
"passar" às
pessoas. Foi um
período muito
rico e
emocionante em
que senti a
presença da
Espiritualidade
a me amparar e
conduzir. Algo
sublime mesmo!
Falemos um pouco
sobre a USE
(União das
Sociedades
Espíritas de São
Paulo). Qual a
atividade que
você desenvolve
na USE-SP e há
quanto tempo
está lá?
Comecei na USE
Vila Maria, na
área de Infância
e Mocidade, nos
anos 90. Na
Regional e
Estadual São
Paulo, entrei
para Diretoria
em 2003. Comecei
na área de
Educação
Espírita da
Infância (na
qual ainda estou
atualmente), mas
atuo também na
área de
comunicação em
que, entre
outros, faço
parte da equipe
do jornal
Dirigente
Espírita.
Falemos agora um
pouco sobre
comunicação, já
que é a sua área
de formação.
Você considera
que o Movimento
Espírita de
forma geral
comunica-se de
maneira eficaz?
De modo geral a
comunicação no
meio espírita é
deficitária,
ainda que haja
algumas
exceções. Isso
ocorre, entre
outros fatores,
porque – de modo
geral – não
temos
profissionais de
Comunicação
atuando nesse
setor dentro das
instituições.
Nem todas as
instituições
espíritas
possuem a área
em seu
organograma e,
entre os que
possuem, a
maioria não tem
alguém com
formação e
conhecimento
profissional.
Creio que
devemos,
obviamente,
aproveitar esses
colaboradores,
mas precisamos
prepará-los para
executar suas
tarefas (que, ao
contrário do que
muitos pensam,
não é assim tão
fácil). Também
acredito que
devamos escolher
melhor as
ferramentas,
explorando-as em
sua totalidade.
Nem toda
instituição
pode, por
exemplo, ter um
jornal impresso
– em função de
custos –, mas
todas podem
criar um Jornal
Mural, algo
extremamente
eficaz quando
bem utilizado e,
o melhor, está
ao alcance de
todos. No
entanto, o que
vejo na maioria
das casas são
murais
utilizados para
afixar papéis
(isso não é
comunicação). A
opção por um
jornal impresso,
também, não
passa apenas
pelas condições
financeiras, mas
em definir qual
o objetivo do
jornal, sua
periodicidade, a
composição de
equipe
qualificada etc.
Uma das formas
de comunicação
mais comuns
dentro das casas
espíritas são as
palestras
públicas, outro
importante canal
de comunicação
e, portanto,
merecedor de
atenção. Um
orador deve
entender que
falar em nome da
Doutrina
Espírita implica
conhecimento de
sua base e uma
ética que deve
ser vivenciada
constantemente.
Usar a tribuna
para defender
ideias pessoais
não é correto,
apesar de comum.
Defendo a ideia
de criação de
Oficinas que
preparem
adequadamente o
trabalhador da
área e, assim,
possamos nos
comunicar
melhor. Imagino
que no dia em
que conseguirmos
nos comunicar de
forma eficaz e
integrada, o
Espiritismo e os
espíritas
crescerão muito
e atingirão um
maior número de
público.
Um assunto que
considero
relevante
abordar é a
divulgação da
Doutrina
Espírita para
além dos
horizontes do
centro. Quais
são suas
sugestões para
que nós,
espíritas,
possamos nos
comunicar com os
não-espíritas de
modo elegante,
sem que passemos
a imagem de que
estamos tentando
forçar alguém a
acreditar em
nossas ideias?
Em primeiro
lugar, acho que
devemos seguir a
lição deixada
pelo Codificador
e não impor
nossa fé a
ninguém, porém
apresentá-la
para que os que
tiverem
interesse possam
conhecê-la de
forma correta.
Em minha
opinião, devemos
dividir esse
tema em dois
pontos. O
primeiro trata
da questão
institucional,
isto é, da forma
como o
Espiritismo deve
se posicionar na
sociedade. Os
órgãos que
representam a
Doutrina
Espírita devem
selecionar bem
as pessoas que
falarão em nome
deles e,
preferencialmente,
prepará-las
adequadamente
para a função.
Devem, ainda,
ter um
planejamento
estratégico de
comunicação que
inclua o público
externo,
permitindo que a
sociedade como
um todo saiba
quem representa
o Espiritismo e
pode, portanto,
falar em nome
dele.
Ultimamente o
Espiritismo está
em foco e tenho
visto muitas
pessoas falando
em nome dele de
forma
equivocada,
gerando uma
visão distorcida
sobre o tema.
Isso é algo
muito negativo e
que merece
atenção dos
espíritas.
O outro ponto
dessa questão
passa por ações
isoladas que,
creio, já vêm
sendo feitas por
várias
instituições.
Atrair público
não-espírita
para as
instituições (ou
outros locais)
com palestras de
utilidade
pública, cursos
profissionalizantes
etc. pode ser
uma boa maneira
de iniciar uma
aproximação e,
quem sabe,
desmistificar o
que é de fato o
Espiritismo. Uma
ação que temos
no CE Gabriel
Ferreira é o
“Espiritismo nas
Ruas”, projeto
voltado para
colocar os
clássicos
espíritas em
locais públicos
(como metrô,
ônibus,
shoppings) para
que sejam
“achados” por
alguém que venha
a ler e se
interessar.
Vamos
selecionando as
obras (só
clássicos mesmo)
e, após colar na
primeira página
uma
identificação do
projeto e do
centro,
“libertamos” as
obras em abril e
outubro (mês de
lançamento de
O Livro dos
Espíritos e
nascimento de
Kardec). Todas
as pessoas da
Casa participam
doando, colando
ou libertando as
obras em algum
ponto da cidade.
Tenho certeza de
que há muitas
outras ações
como essas
espalhadas e
dando bons
frutos.
Finalmente, acho
que nossa
conduta no
dia-a-dia fará
com que as
pessoas formem
uma opinião
sobre a Doutrina
Espírita. Se ela
será boa ou má,
depende de nós.
Em que sua
formação em
jornalismo e
relações
públicas
colabora para o
desenvolvimento
de suas
atividades
dentro do
Movimento
Espírita?
Minha visão de
Comunicadora
influencia em
tudo o que faço
dentro do
movimento
espírita. Começa
sempre pela
observação,
levantamento de
informações,
estabelecimento
de objetivos,
elaboração de
planejamento,
execução,
avaliação. Tudo
isso levando em
conta o contexto
geral (e não o
trabalho de
forma isolada),
sempre buscando
aprimoramento
constante e,
acima de tudo,
envolver (e
ouvir) o maior
número de
pessoas
possível. Em
suma, todo esse
processo é de
comunicação.
Suas
considerações
finais.
Agradeço muito
pela
oportunidade e
pelo interesse
em ouvir minhas
experiências
que, sei muito
bem, ainda são
pequenas em
comparação com a
de tantas outras
pessoas
dedicadas à
Doutrina
Espírita. Aliás,
aproveito para
afirmar minha
gratidão a
tantas pessoas
que me acolheram
de forma
fraterna no
movimento
espírita.
Não consigo
pensar em um
mundo melhor e
mais fraterno
sem que
aprendamos a
dividir nossas
experiências,
somando com as
de outras
pessoas que
passam por
nossas vidas.